TEMPOS CORRIDOS
- José Luís Outono -
Os tempos secaram os diálogos,
nas lavras dos solstícios corridos.
Restam as cores perdidas
dos arco-íris sorriso,
espectros solares de sonhos colmeia,
onde a alma era adocicada pelo calor da faina diária,
sem horários, olhares ou degustações calendário
seara adentro.
Ficam as nuvens,
escrivãs das miragens e, o longe
dos tempos coragem.
in MOMENTOS - José Luís Outono - 2011
(ao abrigo dos direitos de autor - S.P.A. 106402)
9 comentários:
Levantados do chão
Um varal vazio de contatos
humanos, resta o olhar em busca
da cor do afeto, do sorriso
luminoso e dos gestos que
consagram as palavras...
Belo poema!!
Abraço, Outono.
OUTONO,
Belo e nostálgico poema! A foto é linda e emoldura-o muitíssimo bem.
Beijinhos :)
mariam
Muito belo o poema e a fotografia...Espectacular....
Cumprimentos
MAR ARÁVEL
...muito grato amigo!
Abraço
SUZETE BRAINER
Muito grato pela leitura e comentário.
Abraço
MARIAM
Muito grato, pela presença e comentário reconfortante!
Beijo
FERNANDO SANTOS
Muito grato pelo comentário motivador.
Abraço!
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