
O corpo ainda exala o perfume dos teus beijos
A força de um medo feito coragem...no cair doce
Na noite de um solstício...estrelas cadentes férteis
E um estar...em silêncio ...onde amar é corporal.
Sonha-se...segue-se...e o véu da penunbra é cúmplice
Nas respirações assimétricas de compassos soltos
Olvida-se o tempo...mesquinhês de disciplina fútil
Amarram-se votos...em laçadas campestres de odores...
Olho a gaiatez da trança artesanal...moldura de junco anel
Na descoberta dos fósseis que fazem "istória" medieval
Nos prazeres de olhar o dizer de escrever e fermentar...
Como até as flores brilham...na passagem da carícia
Como até os caminhos se encurtam no perder natural
E na " poeira" da aventura...o verde pinho segreda amor!

in - MOMENTOS (ab imo corde) - by OUTONO - 2010