MONÇÃO
- José Luís Outono -
Perguntei ao vento sussurro, pela vontade de um encontro osmose.
Sibilou-me ao ouvido, que a Monção traz levantes de egos determinados.
Escondo-me no cais da partida saudade e, desenho com o pé nu
o nome da perda, hoje rio indefinido, sem margens gémeas.
Marés diferentes, olhares individuais, pó de amor solstício,
magma esfoliante.
Montanhas de sonhos perdidos.
E o amor ?
O amor,ensina-se nas escolas como arte em dias especiais. Só!
in MOMENTOS - José Luís Outono - 2010
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