
Ouvi o mundo mostrar-se em palavras eco
Senti notícias aplaudirem-se de si mesmas
Olhei nomes de redacções febris em cascata
E indaguei deste nascer e estar em vivência.
Nas páginas das imagens soltas e ébrias de luz
Vejo rasgos criativos...ditos novidades ...
Em sublinhados para não esquecer contrapontos
E retenho ainda as horas que marcam a leitura.
Lembro-me do esquecimento nunca assumido...
Aceno a cabeça pela vontade ditada e não acordada
E ainda me obrigam a ver o cinema inglório...
Enquanto o mar me segredar enleios e maresias
Mesmo que revolto no fustigar das marés vivas...
Escrevo-te...e atiro-te mensagens ao sol que passa!

in MOMENTOS - by OUTONO - 2010