My music...

https://youtu.be/IhAFEo8DO2o

sábado, março 01, 2008

"Only You"...The Platters

Ainda tenho o disco single "ultra riscado", destes rapazes...inspiradores de correntes de amor...do meu tempo...

A ELES ( THE PLATTERS), devo...momentos inesquecíveis ...e foram tantos...

Como estou prestes a ficar "menos novo", neste Março ...ofereço-vos esta relíquia, ainda a preto e branco, e letra "colorida"...para poderem cantar e encantar...com amor...saudade...SEI LÁ....!!!

A POESIA SIMPLES E COLORIDA...

Por vezes...no trabalho, há pequenas pausas que gosto de ocupar com alguma pesquisa cultural.
Adianto, que é raro acontecer...mas de quando em vez, sabe bem...como sonhar estar debaixo de uma cerejeira ...e não resistir...

ERNESTO LARA FILHO
Poeta Angolano...dizem...filósofo também!
Nasceu em Benguela, passava o ano de 1932...
Faleceu em Nova Lisboa (Huambo), no passado 1977...


MARACUJÁ
Um dia
o pé de maracujá
que eu plantei no quintal
cresceu
e floriu.
Eu ninca tinha visto
a flor do maracujá.
Juro por Deus nunca vi
coisa mais linda no mundo
do que a flor violeta
do pé de maracujá
que eu plantei
na cerca do meu quintal.
Um dia
o maracujá
que eu plantei no meu quintal
cresceu e floriu...


1959, in (Picada de Marimbondo)

sexta-feira, fevereiro 29, 2008

ARTUR VARATOJO

Tive o grato prazer de o conhecer.

Foram interessantíssimas conversas. Amigo, profissional,
comunicador por excelência, deixou um retrato fiél, de
uma integridade ímpar.
Curiosamente, o inspector Varatojo, nunca foi inspector.
Curiosamente o Dr. Artur Varatojo, foi amigo e visitador
oficial de prisioneiros. Com eles, aprendeu o "rendilhado"
da vida de historias imensas, e saberes secretos, muitos deles nunca divulgados.
Curiosamente o Dr. Artur Varatojo, para além de advogado,
tirou mais dois cursos superiores, todos frequentados, por entre alunos (muito) mais novos.
Curiosamente, um criminologista de renome, hoje estudado
ao pormenor.
A leitura, que proponho, lê-se rapidamente...avidamente, tal o teor comunicacional deste grande senhor.
Como sempre, em forma de gracejo útil e sabedor, remata a
todos os que se aventurarem nesta edição:

AO LEITOR:
Se pensa que vai ficar a conhecer todos os vigaristas
e, todas as vigarices...
Desiluda-se!
Isto é apenas um livro!
Não é uma enciclopédia!

No Outono da vida...Je sais (Eu sei) ...

Um grito, feito canção, cantado com sentimento, e muito amor!

Uma lição de vida... trazida pelo

som maravilhoso e saudoso de Jean Gabin!

(O vídeo está legendado em português.)

quinta-feira, fevereiro 28, 2008

Tão longe...e tão perto...

Tão longe e tão perto
Uma guerra que trai e nos mata
Um frio vermelho e angustiante
E um amor ainda sem data...

Querer e desejar tanto
Pedir e tanto desejo querer
Sucumbe na dúvida calma
De um qualquer anoitecer...

Manhãs, torturas e medos
Horários , marcas ...segredos
Poetas sem sono formados
Pátria dentro, ciúmes e enredos...

Folhas caídas, caminhos por fazer
Forças, fraquezas ...corações
Impérios devolutos por entregar
Sátiras beligerantes e uniões...

Chamas, duelos e facilidades
Gritos, dores tamanhas e danos
Retratos soltos e vénias herdadas
Respirações, rios selvagens e amos...

Teatros, conjunturas e tranquilidades
Boicotes, rasgos e dramas ardidos
Flor de sal salpicada e seca
Humanidade , coro de esquecidos...

Tão longe e tão Perto...

Outono
(in - Outono - 1973)

quarta-feira, fevereiro 27, 2008

Para mais tarde recordar...e corrigir...

Fotos das Cheias do dia 18/02/08- Lisboa...
Até quando, iremos assistir a esta desgraça????

terça-feira, fevereiro 26, 2008

Pediram-me uma definição de OUTONO...

Caem folhas mortas sobre o lago!
Na penumbra outonal, não sei quem tece
As rendas do silêncio...Olha, anoitece!
- Brumas longínquas do País Vago...
Veludos a ondear...Mistério mago...
Encantamento...A hora que não esquece,
A luz que a pouco e pouco desfalece,
Que lança em mim a benção dum afago...
Outono dos Crepúsculos doirados,
De púrpuras, damascos e brocados!
- Vestes a Terra inteira de esplendor!
Outono das tardinhas silenciosas,
Das magníficas noites voluptuosas
Em que soluço a delirar de amor...
(in SONETOS - Florbela Espanca)

segunda-feira, fevereiro 25, 2008

Ao sabor da escrita...

( Miniatura do Coliseu Romano...)



Enquanto viajar neste mundo...

Meio ébrio de incertezas

Descubro a crueza das desigualdades...

Por entre sulcos de pensamentos aforrados

Vejo verdades críticas contagiantes!

... ... ... ...



Tento acordar do sonho polémico

E sinto tremuras soluçantes...

O longe do horizonte

Cada vez mais...acontece aqui...

Ao sabor de desejos indesejáveis!



... ... ... ...



Reprimo a angústia

Aceno ao crer

Digo olá...por dizer...

Olho para mim...e reconheço-me!

Estou bem...

E quantos gostariam de estar?



(numa noite do longínquo 1978 - Roma)

Numa próxima oportunidade ...vou ler!


Acabei de receber, como presente, este livro.

Não resisto... (vou contar um segredo), folhei-o aqui e ali, e lanço dois olhares de leitura curiosa.
Depois, quando assumir a leitura na íntegra, sorrio ao "achar" as leituras do primeiro momento...

Coisas...de quem gosta de ler e...de escrever.
Sobre o livro, sei apenas o lado crítico de uma colega também historiadora.
O Mundo, cada vez mais evolui para um extracto plano de realidade e vivência.
Os miúdos de hoje, crescem numa sociedade de concorrências, sem saberem a verdade das suas origens. Mais grave, sem sequer se interessarem, como se formaram, como estão aqui, ou quem são...familiarmente...Horror actual!?
Num relance, leio o seguinte:

" O papel do governo e das empresas, não é garantir um emprego vitalício - esses dias acabaram."
Fico na expectativa...para ler...

RECOMENDA-SE...


Em cinco dias de descanso laboral...e nunca cultural, este exemplar foi lido.

Erin, é uma artista de strip tease. O seu local de trabalho é um ponto de encontro entre sexo e política, ao gosto de um congressista corrupto...

O "Eager Beaver", local deste enredo, não é um local civilizado...aqui tudo se tenta, para um "cair" mais fácil de dinheiro.

Mas Erin, precisa de dinheiro. Precisa, de ganhar uma batalha judicial. Uma acção apelativa da custódia filial, contra o ex-marido...

Carl Hiaasen, mostra-nos, neste texto cheio de retratos reais, o simples resumo de um crítico cidadão: - É tudo uma questão de poder.


A ler, numa próxima noite...perto de si!