OLHEI O HORIZONTE VADIO
- José Luís Outono -
Olhei o horizonte vadio
Falésia perdida, mar ébrio
E procurei a mensagem algures
Tesouro encarte na folha da areia
Amálgama desejo, ensejo e coragem
Dos tempos que se consomem
Sem luar prata...
Lambido pelas ondas frescas assimétricas
Bafejou-me o alvoroço das gaivotas
No baile aplauso em voo desordenado
Pelo meu desvario feliz
De segredos gritados e murmúrios soletrados
No canto primeiro do verbo presente...
Tal o enleio...
Que me esqueci da noite...
E adormeci na manhã...
in MOMENTOS - José Luís Outono - 2010
(ao abrigo dos direitos de autor - S.P.A. 106402)
6 comentários:
Poema intemporal
Abraço
Bela combinação da fotografia com o poema...Espectacular....
Um abraço
Uma procura que deu sono... mas só de manhã...
Gostei muito do teu poema, é magnífico.
Um abraço, caro amigo.
MAR ARÁVEL
Sempre um agrado imenso nas palavras que me incentivam...
Abraço
FERNANDO SANTOS
Muito grato amigo e fotógrafo de excelência...
Abraço
NILSON BARCELLI
Abraço retribuído na gentileza do comentário.
Muito grato
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