LIVRE
nas calçadas nuas de olhares descobridores
há saudações eternas de paredes amenas
laivos de velas persistentes e silenciosas
onde navegam gentes do meu povoado
nos ventos ora soltos ora ousados d'amor
vejo as palavras febris abrigarem-se livres
sinto leituras de cafeínas creme carentes
enquanto acaricio o verso de mais um diário
esboço o contraste de cabelos vontades subtis
aqui mais um pouco de cinzentos contorno
ali o aclarar de um mar a que chamo longe
no conflito de sorrisos dúvida e calmos
mais um passo no alto do caminho fuga
e respiro o som interior da mudez apelo
in MOMENTOS - José Luís Outono - 2013 ( a publicar)
12 comentários:
Curioso como esta rua não me dá nenhuma sensação de liberdade...
Mas basta tu escreves o poema e senti-lo. Livre. Como o mar!
Beijo.
Meu caro; gostei muito das fotografias e do poema...Excelente post....
Um abraço
Nestes tempos de fúria, onde até os elementos se revoltam, sabe bem parar e ler uma poesia tranquila, serena...
Abraço
Os sons livres do silêncio
Abraço
Olá Poeta, que poema! Lindo. Como que vivendo o presente lembrando o passado num silêncio que conforta. Bjs Ailime (Belíssimas fotos)
"... laivos de velas persistentes e silenciosasonde navegam gentes do meu povoado..."
Mais um magnífico soneto, com o teu timbre de qualidade inconfundível.
Gostei muito.
Tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
Abraço.
MARIA
Curioso as várias leituras que fazemos da nossa liberdade...
Mas foi um poema livre, num tempo livre de uma rua livre...
Beijo!
FERNANDO SANTOS
...reconfortado, pela gentileza...
Abraço!
JUSTINE
Sempre um mimo no teu comentar, que queda...em reflexão.
Abraço amiga!
MAR ARÁVEL
...sempre!
Abraço!
AILIME
Grato amiga , pela presença e palavras, que leio como incentivo futuro.
Beijo!
NILSON BARCELLI
Muito grato pela tia regular e simpática presença.
Grande abraço!
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