
No tronco meigo do teu corpo sólido
Ancorei mesmo fora do solstício sazonal
Pelo perfume de dizer-me em ti cativo
Agarrado no meu interior, convulsão paz.
Segredas-me abraços e vigores de mel ousados
Mimo-te em caminhadas sem destino geodésico
Descansamos nas esplanadas de apelos jardim
E as palavras soletram-se em livros singulares.
Tantos calendários em mergulhos ávidos
Tantas fontes e segredos caminho em uníssono
Tantos fósseis escritos e cansaços sequiosos...
No mapa do horizonte de falésias apátridas
Proclama-se a rebelião em silêncios sadios
E o hino molda-se no dizer dos lábios!

in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011
11 comentários:
Meu querido Poeta
Como sempre beleza e profundidade no que escreve.
Entre o corpo e o abraço...um mar de sensações, afoto é linda.
Beijo
Sonhadora
É no teu corpo que me invento todas as noites e percorro-te com os dedos em cada curva desse caminho que quero percorrer contigo.
Desculpa, Outono, mas estas palavras estavam a pedir para sairem...
Beijo.
SONHADORA
Como sempre, um carinho no teu comentar, que me deixa mais responsável.
Beijinho
MARIA
És uma mulher livre, que admiro e respeito. As palavras ( que comentas) são um interior da tua alma e, um navegar sonhador, que guardo como parágrafo único.
Na tua sensibilidade, há também uma rima de amizade, que orgulhosamente já me habituaste.
Bem Hajas.
Beijinho!
Belo o poema,
bela a música
que eu não conhecia.
Um abraço
Belíssimo poema.
Um abraço
como os lábios se moldam!!!
um beijo
VIEIRA CALADO
Um grande abraço ao mestre das letras e, obrigado pela sua presença!
JPD
Apenas mais um ensaio, neste complicado mundo das letras, onde nem sempre o mar está de maré.
Obrigado amigo pelo apoio.
Um abraço!
PIN GENTE
Tudo se molda, desde que o molde seja vontade, desejo e força (direi até coragem).
Obrigado amiga de longo tempo, pela tua simpatia e presença!
Beijinho
Enviar um comentário