Ontem, olhei o mar no abraço de sempre
E o limite era o sonho almejo de amanhã
Quando o hoje nascesse e fosse sol quente
No fresco de uma leitura de palavras doces.
O velho caminho da praia, resistia aos passos
E o areal "comido" pelos temporais das marés
Mostrava as flores impossíveis no cristal areia
Na mistura do jade base...fóssil milenar.
No descanso vulcânico da falésia nascida
Apenas encontrei o fulgor da tua sombra
No velho e típico chapéu...guardião solar.
Nem o borbulhar das ondas era semelhante
Nem as rochas eram escultura contorno
Nem o sonho era o teu olhar mar...amanhã!
in MOMENTOS - by OUTONO - 2010
10 comentários:
Belo trabalho...Espectacular....
Um abraço
O mar, sendo sempre o mesmo que nos fascina, é sempre diferente. Há encanto especial em cada onda que rebenta, força de ti e de mim e de quem o ama...
Um beijo, Outono.
Belos poemas... belas fotografias... e muito... o mar...!
Bom fim de semana
Maria
Uma questão:
os caminhos da praia, especialmente as que têm dunas
encontram-se degradados, não por acção do mar,
mas por acção negligente do Homem!
Forte abraço
FERNANDO
Obrigado...pelo apoio.
Um abraço.
MARIA
A tua força...mar é a maresia de um respirar...agradecido...pela gentileza de me visitares...e sensibilidade deste comentar.
Muito grato.
Beijo
MARIA, SIMPLESMENTE
O mar será sempre a minha paixão ...o meu confidente...a minha fuga...a minha maré de vontades...
Beijinho.
VIEIRA CALADO...
Como o entendo...e apoio. Neste caso, o velho caminho e a degradação a que me refiro...é a tristeza de passos perdidos...quiçá...nunca mais encontrados...
Um forte abraço.
Os sonhos, os olhares, as memórias adquirem novos contornos com a passagem do tempo.
Um beijinho.
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