Ninhos d'amor
foto by OUTONO
Diário de um dia....
Abri o postigo do andar superior da casa de campo. Espreitei o verde ainda húmido daquela manhã, onde o sol vermelho do dia anterior, agendava mais um dia de calor outonal. Coloquei como de costume, as mãos fechadas em suporte no queixo...e quase que pratiquei apneia, pelo odor fresco de ar puro...e perfumes de flores ainda resistentes.
Tinha acabado de acordar, e procurava na chávena de café quente, um impulso para um dia, onde lembrava os momentos das últimas horas.
Sentei-me na lage semi-redonda da lareira de cozinha...e, brincava com o dedo nas cinzas d'ontem...escrevendo e apagando mensagens, que só eu lia.
Arranquei um pequeno ramo de carqueja, que restava da preparação do arroz, com carnes fumadas..do nosso jantar , levei-o perto do nariz...e, quase que num golpe de mapia o odor típico daquela planta asterácea, me fez lembrar o teu perfume quente e sensual...nos infinitos beijos cúmplices da noite anterior.
O teu sair calmo, após um desassossego de entendimento...fez-me vacilar entre o abraço que prende e o beijo que despede.
Comecei a sentir um frio desagradável...e só minutos depois reflecti, que não seria bom andar descalço nesta época do ano.
Levantei-me e desci ao piso dos quartos... quase em jogo de criança...abri todos, na esperança de te ver com um sorriso triste mas amigo...e segredar-me um: - demoraste tanto tempo a encontrar-me...
ou: - pensaste mesmo que eu tinha saido...?
Vejo-me só no longo corredor...e, num pensamento rápido agarro na máquina fotográfica e, tiro uma fotografia à minha sombra projectada no chão, efeito de contraluz do sol penetrante na janela fundeira.
Lembro-me da brincadeira que fazíamos no bosque onde tentávamos adivinhar os significados das sombras projectadas. Ganhavas sempre. Dizia, que tinhas um bom olhar e, respondias : - eu??? pitosga absoluta!
A fome começava a ditar um sentir. O cheiro a pequeno almoço aldeão das casas vizinhas, servia de tónico, para me decidir. Tomo um banho, esqueço-me da barba ...meia de pente....como diz a cabeleireira de longa data...visto o caqui já roçado e lanço-me aldeia dentro até ao café do Ti João.
- Bom dia amigo...digo no meu arfar depois da ladeira da viela da velha igreja do século XVII..e, ouço um sorriso a medo...: -então vem só?
É...hoje é assim, mais vale só que mal acompanhado...respondo gozão...tentando aliviar a tristeza que efectivamente me enchia .
- Amigo...um pãozinho com presunto e um galão...se faz favor...
- Presunto muito fininho...não é????
- Sim...sim...e o galão...
- Já sei ...escuro!
Olho para a televisão, único ruido adjacente , para além do borbulhar da água da fonte de esquina...e vejo que o mundo não melhorou.
O Ti João chega-se à mesa com o galão e o pãozinho ainda quente...e comenta:
- Desculpe lá...já viu aquele "parvónio" suicidou-se...há lá cada maluco...
- Pois...mas Oh! Ti João...sabe o porquê?
- Sei lá...só sei que é de malucos dar cabo da vida...
- Concordo. Eu mesmo andando mal....gosto muito de vir aqui tomar um cafézinho...porque vivo!
- Desculpe lá...e, não leve a mal ...mas hoje "tá mal..."!
Fiquei apreensivo. O Ti João na sua sabedoria popular de experiências e mezinhas seculares, tinha-me "topado".
Não disse nada...sorri...e apenas referi: - tem dias!
Depois do repasto, faço-me à serra pela encosta sul, no velho caminho romano, património abandonado...e delapidado por abusadores irracionais. Apanho a velha seara...meto-a na boca e, continuo serra fora, com o sol pela frente. Olho em redor...noto-me a sós e, ensaio uns movimentos de ginástica, para poder respirar mais profundamente o ar. E penso...quem me dera naquele momento ser sufocado pelo teu beijo quente e doce nosso, na repetição da noite passada.
Continuo a caminhada, e vou acariciando as flores silvestres...tantas vezes ofertadas no teu regaço, depois de olhares escorregadios nos momentos êxtase de um sentir amor. Lembro-me de um dia ter dito...que deveria parar de te dar flores silvestres. Respondeste: - nem penses!!!! Retorqui: - repara, assim colocamos as pobres flores em vias de extinção... Ouvi o sugar do teu lábio inferior no meu superior...dizer : - as flores são como o amor...quanto mais se dão mais se multiplicam...é o chamado equilíbrio ambiental...tal como o nosso amor, quanto mais acontece...mais saudade temos.
Sento-me na pedra marco da quinta do Chão da Cruz...olho as romanzeiras do Ti Morgado...e saco mais uns disparos no céu ondulante de nuvens, algumas com feitios bem humorados...Estou tão longe da realidade, que nem me apercebo do toque personalizado do telemóvel...
- Sim...
- Olá ..."tás bem"?
- Sim...calmo, consegui dormir.
- O que "tás" a fazer?
- A passear...vim até à serra...respirar um pouco melhor e tirar umas fotos...
- Amor...eu amo-te ...ouviste?
Guardei um silêncio e respondi:
- Eu também...
- Achas que vale algum cêntimo, ficarmos assim quando a essência somos nós?
- Acho que temos de entender a razão de cada um ...
- Mas a minha razão...
- Calma...e a minha razão ?
- OK. não vamos voltar a discutir...
- Claro...mas também não deveremos ser inflexíveis!
- Olha..."tou" triste...muito triste...pareço uma tonta, que não pára de chorar...
- Sabes...chorar faz bem!
- Cínico...mas chorar de alegria...não de tristeza...
- Cínico???
- "Cinicozinho"...um pouquinho...
- Olha...a chave da entrada...ainda está escondida no mesmo sítio?
- Sim...porquê?
- "Tou" cheia de frio...com sono e desejosa de um abraço teu. Desculpa aquilo d'ontem...vem depressa...eu amo-te ouviste?
- Estou aí dentro de meia hora! Mas vais assinar um compromisso de honra...selado com tinta de sumo de limão...
- OK...farei tudo o que o meu "agente secreto" quiser...eu amo-te ouviste?
- Sim, ouvi...
- Então porque não dizes?
- Não digo...porque se os passarinhos ouvem...enchem-me os beirais da casa com ninhos ...d'amor!
Diário de um dia....
Abri o postigo do andar superior da casa de campo. Espreitei o verde ainda húmido daquela manhã, onde o sol vermelho do dia anterior, agendava mais um dia de calor outonal. Coloquei como de costume, as mãos fechadas em suporte no queixo...e quase que pratiquei apneia, pelo odor fresco de ar puro...e perfumes de flores ainda resistentes.
Tinha acabado de acordar, e procurava na chávena de café quente, um impulso para um dia, onde lembrava os momentos das últimas horas.
Sentei-me na lage semi-redonda da lareira de cozinha...e, brincava com o dedo nas cinzas d'ontem...escrevendo e apagando mensagens, que só eu lia.
Arranquei um pequeno ramo de carqueja, que restava da preparação do arroz, com carnes fumadas..do nosso jantar , levei-o perto do nariz...e, quase que num golpe de mapia o odor típico daquela planta asterácea, me fez lembrar o teu perfume quente e sensual...nos infinitos beijos cúmplices da noite anterior.
O teu sair calmo, após um desassossego de entendimento...fez-me vacilar entre o abraço que prende e o beijo que despede.
Comecei a sentir um frio desagradável...e só minutos depois reflecti, que não seria bom andar descalço nesta época do ano.
Levantei-me e desci ao piso dos quartos... quase em jogo de criança...abri todos, na esperança de te ver com um sorriso triste mas amigo...e segredar-me um: - demoraste tanto tempo a encontrar-me...
ou: - pensaste mesmo que eu tinha saido...?
Vejo-me só no longo corredor...e, num pensamento rápido agarro na máquina fotográfica e, tiro uma fotografia à minha sombra projectada no chão, efeito de contraluz do sol penetrante na janela fundeira.
Lembro-me da brincadeira que fazíamos no bosque onde tentávamos adivinhar os significados das sombras projectadas. Ganhavas sempre. Dizia, que tinhas um bom olhar e, respondias : - eu??? pitosga absoluta!
A fome começava a ditar um sentir. O cheiro a pequeno almoço aldeão das casas vizinhas, servia de tónico, para me decidir. Tomo um banho, esqueço-me da barba ...meia de pente....como diz a cabeleireira de longa data...visto o caqui já roçado e lanço-me aldeia dentro até ao café do Ti João.
- Bom dia amigo...digo no meu arfar depois da ladeira da viela da velha igreja do século XVII..e, ouço um sorriso a medo...: -então vem só?
É...hoje é assim, mais vale só que mal acompanhado...respondo gozão...tentando aliviar a tristeza que efectivamente me enchia .
- Amigo...um pãozinho com presunto e um galão...se faz favor...
- Presunto muito fininho...não é????
- Sim...sim...e o galão...
- Já sei ...escuro!
Olho para a televisão, único ruido adjacente , para além do borbulhar da água da fonte de esquina...e vejo que o mundo não melhorou.
O Ti João chega-se à mesa com o galão e o pãozinho ainda quente...e comenta:
- Desculpe lá...já viu aquele "parvónio" suicidou-se...há lá cada maluco...
- Pois...mas Oh! Ti João...sabe o porquê?
- Sei lá...só sei que é de malucos dar cabo da vida...
- Concordo. Eu mesmo andando mal....gosto muito de vir aqui tomar um cafézinho...porque vivo!
- Desculpe lá...e, não leve a mal ...mas hoje "tá mal..."!
Fiquei apreensivo. O Ti João na sua sabedoria popular de experiências e mezinhas seculares, tinha-me "topado".
Não disse nada...sorri...e apenas referi: - tem dias!
Depois do repasto, faço-me à serra pela encosta sul, no velho caminho romano, património abandonado...e delapidado por abusadores irracionais. Apanho a velha seara...meto-a na boca e, continuo serra fora, com o sol pela frente. Olho em redor...noto-me a sós e, ensaio uns movimentos de ginástica, para poder respirar mais profundamente o ar. E penso...quem me dera naquele momento ser sufocado pelo teu beijo quente e doce nosso, na repetição da noite passada.
Continuo a caminhada, e vou acariciando as flores silvestres...tantas vezes ofertadas no teu regaço, depois de olhares escorregadios nos momentos êxtase de um sentir amor. Lembro-me de um dia ter dito...que deveria parar de te dar flores silvestres. Respondeste: - nem penses!!!! Retorqui: - repara, assim colocamos as pobres flores em vias de extinção... Ouvi o sugar do teu lábio inferior no meu superior...dizer : - as flores são como o amor...quanto mais se dão mais se multiplicam...é o chamado equilíbrio ambiental...tal como o nosso amor, quanto mais acontece...mais saudade temos.
Sento-me na pedra marco da quinta do Chão da Cruz...olho as romanzeiras do Ti Morgado...e saco mais uns disparos no céu ondulante de nuvens, algumas com feitios bem humorados...Estou tão longe da realidade, que nem me apercebo do toque personalizado do telemóvel...
- Sim...
- Olá ..."tás bem"?
- Sim...calmo, consegui dormir.
- O que "tás" a fazer?
- A passear...vim até à serra...respirar um pouco melhor e tirar umas fotos...
- Amor...eu amo-te ...ouviste?
Guardei um silêncio e respondi:
- Eu também...
- Achas que vale algum cêntimo, ficarmos assim quando a essência somos nós?
- Acho que temos de entender a razão de cada um ...
- Mas a minha razão...
- Calma...e a minha razão ?
- OK. não vamos voltar a discutir...
- Claro...mas também não deveremos ser inflexíveis!
- Olha..."tou" triste...muito triste...pareço uma tonta, que não pára de chorar...
- Sabes...chorar faz bem!
- Cínico...mas chorar de alegria...não de tristeza...
- Cínico???
- "Cinicozinho"...um pouquinho...
- Olha...a chave da entrada...ainda está escondida no mesmo sítio?
- Sim...porquê?
- "Tou" cheia de frio...com sono e desejosa de um abraço teu. Desculpa aquilo d'ontem...vem depressa...eu amo-te ouviste?
- Estou aí dentro de meia hora! Mas vais assinar um compromisso de honra...selado com tinta de sumo de limão...
- OK...farei tudo o que o meu "agente secreto" quiser...eu amo-te ouviste?
- Sim, ouvi...
- Então porque não dizes?
- Não digo...porque se os passarinhos ouvem...enchem-me os beirais da casa com ninhos ...d'amor!
Pequena série de diários publicados - by OUTONO
68 comentários:
Olá Outono.
Estou de volta depois de tantas reviravoltas.
Tenho um abraço para te dar, que te espera no Nova Pangeia.
Um beijinho.
Ah!... Quanta vontade de outonar.
Revisão dos "Outonos dados"...
... que saudades de sentir necessidade de um casaco de malha...
Outono,
tem, já, resposta ao seu comentário, no ArtBeats... a porta está aberta, é só entrar.
Abraço.
"- Não digo...porque se os passarinhos ouvem...enchem-me os beirais da casa com ninhos ...d'amor!"
:)))
Esta está muito boa!!!
jinhos
E para que os passarinhos te oiçam sim , pois os beirais ficam lindos com os seus piares de amor...
Adorei, lindo.
Jinhos
...e assim continuaras a depositar
flores silvestres no regaço
do teu amor.
amor de verdade, estremece,
mas não despenca...rss
adorei te ler.
bj, poeta!
Um desassossego que nos envolve este teu conto...e que nos obriga a pensar no conteúdo da palavra amor
beijos, boa semana e desculpa a ausência que me afastou da blogosfera
Um mestre igualmente à vontade na prosa. Já sabe qual é o próximo passo, que se impôe há muito...
Cumprimentos da "sala"...
Belíssimo texto.
Depurado.
Bem estruturado.
Um abraço
Enternecedor o texto com que nos brindaste...
As ideias, as metáforas, que lá estão plasmadas em tão poucas palavras, davam para encher alguns livros que não passam de um árido deserto...
Abraço,
António
Outono
Bem que eu desconfiava, senhor da foto! Pequenas coisinhas que eram, e são, testemunho da tua personalidade, não me enganaram.
Pudesse um abraço abraçar o mundo
e nesse abraço o mundo inteiro
se abraçaria...
Pudesse um abraço ser tão fecundo
e assim doce, terno, fagueiro
tanto conseguiria...
Aquele abraço.
este teu conto lembrou-me um que escrevi embora num contexto diferente não obstante ser também um conto de AMOR
http://luadoslobos.blogspot.com/2005_04_01_archive.html
espero que gostes :)
xi
maria
Para além de ter tido a alegria de estar presente num momento muito importante de uma pessoa amiga, o lançamento do livro da Luisa Azevedo, o passado Sábado vai ficar também marcado por me ter sido dada a oportunidade de conhecer outro ser dotado, que se "esconde" entre as folhas do Outono...
Belíssimo conto, de um grande romantismo e que nos prende do princípio ao fim.
Um forte abraço!
Emocionante.
Um conto de Outono, que aconhega.
Que une. Que traz amor.
E tantas flores silvestres que adoro.Que nunca se acabem, assim como o (teu) amor.
Bj
Que lindo este outono! Que história invejável!
Mas eu gostaria dos passarinhos nos beirais.
Abraço
Nada como o chamar do nosso amor , para tudo ficar mais tranquilo e aconchegado, mesmo no meio de uma serra onde buscavas a paz e serenidade, e afinal essa paz estava à procura da chave onde sempre estivera para os dois.
LINDOOO
beij meu.
* envieite um pedido de amizade ;) no FB
BELA PASSAGEM OUTONO...OS "MENINOS" ENCHERAM SEM DÚVIDA OS BEIRAIS COM NINHIS DE AMOR...TÃO ROMÂNTICO...TÃO APAIXONADO...UMA TERNURA...UM MIMO...HUMMM...
TAL COMO AS ROSAS TÊM ESPINHOS TAMBÉM O AMOR TEM DUAS FACES...E NINGUÉM QUEIRA SÓ PERFUME,ALEGRIA E MAGIA...UM PARAÍSO ABERTO...
MAS AMOR É LINDO,NÃO HÁ DÚVIDA...
NOTA: LÁ... AQUELA "ELA" REFERIA-SE NÃO A MIM...MAS A ALGUÉM QUE DEU A SUA VIDA TODA AOS NÚMEROS.SEI QUE ELA VAI ADORAR PASSAR NO MEUS ENSAIOS E LER O TEU COMENTÁRIO
BEIJINHO E OBRIGADA
É assim, o Outono da vida! Fez-me recordar os passeios do fim de tarde, na minha aldeia. Quando havia vontade e companhia. Hoje já vai sendo diferente e será ainda pior...Mas gosto de repetir e lá vou tentando, à procura dos tempos idos...
Meu lindo Outono, neste ninho d'amor sinto a beleza da vida em todos os sentimentos, em todas as estacoes e no mais fundo de mim!
Simplesmente lindo!
Beijo doce
Outono, estive na apresentação do livro e não nos reconhecemos! Ou não esteve lá? Eu tive de sair a meio, obrigações de avó...ficará para outra vez, espero...
ISABEL BRANCO
Volta sempre...nem tens de te penitenciar ou justificar.
E o abraço da tua NOVA PANGEIA, segredou-me um sorriso amigo.
Bem haja. Beijinho
PEDRO ÉME
Belo comentário. Um sorriso bem oportuno.
Obrigado pelo cuidado.
Um abraço.
BRUMA
Os passarinhos...nossos amigos...coisas de histórias de amor...naquela aldeia....
Beijinho
MARIA CLARINDA
Obrigado amiga. Sabe bem ouvir o seu cantar...logo nas manhãs do acordar...
Beijinho.
VIVIAN
Poeta não sou. Apenas tento dignificar um pouco apalavra, através da escrita.
Beijinho.
CARLA
É sempre bom o teu "entrar" neste cantinho. Obrigado pelas palavras. E...não precisas de pedir desculpa, pela ausência. Compreendo.
Beijinho
MIKE
...um forte abraço de amizade. Quanto ao repto, espero oter motor e força suficiente para a "corrida".
JPD
Com um abraço saúdo o teu regresso...e as tuas palavras sempre simpáticas.
ANTÓNIO
...fico sem palavras...e assim o livro fica em branco.
Corei...acredita...mas conforta a alma.
Um forte abraço...num obrigado amigo.
ISABEL BRANCO
Apenas um pequeno retoque na foto. Agora estou mais velho...
Um beijinho
MARIA
Que bonito o teu conto...parabéns.
Quanto ao meu "retrato" de um amanhecer...prometo mais novidades.
Beijinho e obrigado
HELENA PAIXÃO
Recebo-te...com muita honra. De facto, para além do conhecimento de grandes amigos, há pormenores muito interessantes que nos marcam.
O evento da Luisa, foi um mar de surpresas, entre elas conhecer finalmente " a mestre" dos bicharocos. Foi um prazer. acredita. E voltaremos ao convívio, seguramente!
Beijinho.
ANAMAR
Com a devida vénia...mais uma agradável surpresa o nosso encontro no evento da Luisa. Ainda hoje trago na mente... a surpresa !
Que bom!
Obrigado pelo carinho das tuas palavras.
Beijinho.
MANUELA VIOLA
...por razões óbvias, gostarias de ter os ninhos à tua mercê. Seriam as mais belas fotos, do teu olhar.
Obrigado pelo comentário.
Beijinho
XANA
Ainda escrevo amor....com amor...acredita.
Mas tenho por aí visto tanto erro, não ortográfico...mas sem sentido, abstrato...até inexistente. Modernices....
Um beijinho.
PEDRAS NUAS
Como sempre...um meditar curioso, na palavra grande da tua alma.
Sinto-me honrado. Fico aguardar o comentário da "ELA"...ainda estou a sorrir!
ÂNGELA LADEIRO
Viver saudades...tão bom....tão bom...
Beijinho amigo.
NAELA
Palavras bonitas as tuas...e um carinho de sentimento face às minhas palavras.Fiquei a sorrir e a agradecer a tua simpatia.
Beijinho
ÂNGELA LADEIRO
Estive sim. Cheguei um pouco atrasado...este trânsito danado...
Sentei-me mais ou menos a meio. Ia com uma sweat shirt pelos ombros. O Vieira Calado, falava na altura de musicalidade na poesia. Depois fiquei para o fim...e tive direito a livro autografado.
Que pena, não nos termos reconhecido. Fica para a próxima.
Beijinho.
Outono,
emocionou-me ler e reler este texto belíssimo... fez-me recordar velhos sítios com algumas semelhanças e que iluminaram a minha meninice...
um poema fabuloso, cheio de sentires, que vão do cheiro dos campos ao toque, mensagens esculpidas nas cinzas... muito belo!
gosto imenso da tua poesia, mas, continua nesta vertente também. adorei!
um abraço e o meu sorriso :)
mariam
Amigo,
Um texto tão belo quanto o amor o é na sua expressão máxima sob o meu ponto de vista!
Sente-se, sofre-se e depois um com um pouco de "quase nada", é acolhido de novo sofregamente.
"O amor não é egoísta, o amor tudo vence, tudo perdoa!"
Um beijinho.
Um passeio bem delineado pelas coisas boas da vida: o campo, a solidariedade, os cheiros antigos, o amor, o diálogo, o entendimento!
(e fiquei presa a essa magnífica fotografia de barcos cintilantes)
MARIAM
Senti a emoção nas tuas palavras...e perdi-me no contexto bonito e simpático do teu escrever.
Este é o outro lado de quem escreve e, depois fica na ansiedade da leitura...
Já agora deixa-me dizer, que o cheirinho aldeão...ainda hoje também me emociona...ao ponto de muitas vezes sonhar com ele...
Sentires de quem teve a felicidade de os conhecer, como eu, como tu.
Um bem-haja, pela tua presença...que ouso dizer, gostaria muito de continuar a ter.
Beijinho e um sorriso soalheiro.
AILIME
Tens toda a razão. O amor é um dom maior da vida. Capaz de mudar o mundo. Mas se alguém lê isto...estou mesmo a ver...chama-me utópico...coisas deste século...
Obrigado por teres gostado.
Um beijinho
JUSTINE
O agrado foi todo meu...
Não imaginas o prazer de sentir que o meu gosto tem continuidade nas leituras que fazem dos meus sentires traduzidos na minha escrita.
Por vezes a palavra saudade, tem um gostinho especial e, obriga-me a pequenos exercícios, como este que editei.
Obrigado. Um beijinho.
Regresso para deixar uma graçola a propósito da ilustração desta edição:
Exemplo de um verdadeiro CONDONINHO!
Um abraço
Admirável Amigo:
"...Sento-me na pedra marco da quinta do Chão da Cruz...olho as romanzeiras do Ti Morgado...e saco mais uns disparos no céu ondulante de nuvens, algumas com feitios bem humorados...Estou tão longe da realidade, que nem me apercebo do toque personalizado do telemóvel..."
Um delicioso hino à vida, ao sentir.
Uma das mais belas páginas escritas na imensa Blogosfera.
Mereceria o Nobel da sensibilidade que é obrigatário ler e reflectir.
Abraço amigo de pasmo. Incredulidade.
Adorei. Magistral e pleno de enorme sentir.
Parabéns sinceros
pena
Bem-Haja, pela sua amizade.
Honra-me, sabia...?
Não há outro sentimento lendo seu texto: saudade e ternura.
Senti uma saudade louca do meu avô e das histórias que contava de sua infãncia no Porto. Senti uma saudade de coisas que nem vivi, mas que de alguma forma são minhas.
Obrigada por compartilhar!
beijo grande
estou habituada aos teus sonetos.
confesso que gostei muito da tua narrativa.
um beij
JPD
Uma boa graça...ainda estou a sorrir. Bom neologismo.
Abraço.
PENA
A honra é minha...em contá-lo por aqui neste humilde recanto de leitura, onde por vezes espraio a minha criatividade...nem sempre florescente!
E a amizade...essa anfitriã de modos simples...honra-se igualmente de o saber apreciador.
São momentos assim, que nos incutem a vontade de no final de mais um dia, dizer...valeu...chegar aqui!
Um abraço sincero
Outono
CRIS
Sentires...de momentos. MOmentos de reflexão também...e um certo encontro desencontro de fragmentos vida.
Obrigado pela tua leitura.
Beijinho.
PIEDADE
E de repente o soneto desmanchou-se...e aconteceu prosa. Pequenos devaneios da minha caneta...
Beijinho.
Senti-me tão envolvida neste seu conto. Belas palavras.
Parabéns!
Criei um novo post, uma ideia que tive, aproveitar as minhas muitas fotos, são centenas e juntá-las a uma poesia, onde exista uma palavra que tenha a ver com a minha foto.
Quer espreitar esta nova ideia?
Espero por si.
Aguardo a sua opinião.
Beijo e abraços.
Boa semana.
Meu caro!
O prazer também foi meu!
E obrigado pelas suas palavras, em relação à "viagem".
Um forte abraço
Quanta delicadeza melancólica brota do seu coração.
Outono,dourado e aveludado,terno.
E acredito que você escreve amor com amor.
Gostei de sua passagem pelo meu blog.
Volte sempre.
Cris
Cheguei a você devagar, e como gostei do teu blog. Fotos belíssimas e palavras t~so verdadeiras e sensíveis.
Abraços de além mar
Carmen
Lindo texto.
"... enchem-me os beirais da casa com ninhos ... d'amor!" Seria bom seria. :-)
Bjs
Meu doce amigo,
que texto lindo! É mesmo um ninho de AMOR feito com muita ternura.
Um lindo fim de semana, querido amigo. Beijos
uando o amor é verdadeiro encontra-se sempre uma saida e os passarinhos acabam por descobrir os beirais enamorados, bonita a história fiquei presa a ler.
beijos
Lindo,lindo...
Amei demais o "prosar" deste
dia.Saudoso,ternurento,cheio de amor para dar e receber.
Deixo-te um beijo de passarinho,meu querido amigo Outono.
TULIPA
Obrigado pelo carinho. Irei de imediato à tua "casa" da escrita.
Beijinho
VIEIRA CALADO
Foi uma honra. E ficarei ansiosamente à espera de novo convite.
A "viagem" tem de continuar.
Um abraço.
CRISTINA SIQUEIRA
O amor...só pode ser escrito, dito e feito com amor. Caso contrário será mais um lugar comum.
Beijinho.
CARMEN
Obrigado, pelo carinho e presença.
Este "livro" está sempre aberto...às leituras que venham por bem!
Beijinho
SMILE
...e o sorriso seria outro...seguramente.
Obrigado. Beijinho.
SAM
Como é bom o teu escrever, no dia de hoje...
Obrigado.
Beijinho
MULTIOLHARES
Amor e passarinhos, sempre se deram bem!
Beijinyho.
MARIPA
Obrigado amiga. Sei que o teu dizer, é poesia de amizade.
Beijinho
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