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domingo, outubro 11, 2009

Ninhos d'amor...

Ninhos d'amor
foto by OUTONO

Diário de um dia....

Abri o postigo do andar superior da casa de campo. Espreitei o verde ainda húmido daquela manhã, onde o sol vermelho do dia anterior, agendava mais um dia de calor outonal. Coloquei como de costume, as mãos fechadas em suporte no queixo...e quase que pratiquei apneia, pelo odor fresco de ar puro...e perfumes de flores ainda resistentes.

Tinha acabado de acordar, e procurava na chávena de café quente, um impulso para um dia, onde lembrava os momentos das últimas horas.

Sentei-me na lage semi-redonda da lareira de cozinha...e, brincava com o dedo nas cinzas d'ontem...escrevendo e apagando mensagens, que só eu lia.

Arranquei um pequeno ramo de carqueja, que restava da preparação do arroz, com carnes fumadas..do nosso jantar , levei-o perto do nariz...e, quase que num golpe de mapia o odor típico daquela planta asterácea, me fez lembrar o teu perfume quente e sensual...nos infinitos beijos cúmplices da noite anterior.

O teu sair calmo, após um desassossego de entendimento...fez-me vacilar entre o abraço que prende e o beijo que despede.

Comecei a sentir um frio desagradável...e só minutos depois reflecti, que não seria bom andar descalço nesta época do ano.

Levantei-me e desci ao piso dos quartos... quase em jogo de criança...abri todos, na esperança de te ver com um sorriso triste mas amigo...e segredar-me um: - demoraste tanto tempo a encontrar-me...
ou: - pensaste mesmo que eu tinha saido...?

Vejo-me só no longo corredor...e, num pensamento rápido agarro na máquina fotográfica e, tiro uma fotografia à minha sombra projectada no chão, efeito de contraluz do sol penetrante na janela fundeira.

Lembro-me da brincadeira que fazíamos no bosque onde tentávamos adivinhar os significados das sombras projectadas. Ganhavas sempre. Dizia, que tinhas um bom olhar e, respondias : - eu??? pitosga absoluta!

A fome começava a ditar um sentir. O cheiro a pequeno almoço aldeão das casas vizinhas, servia de tónico, para me decidir. Tomo um banho, esqueço-me da barba ...meia de pente....como diz a cabeleireira de longa data...visto o caqui já roçado e lanço-me aldeia dentro até ao café do Ti João.

- Bom dia amigo...digo no meu arfar depois da ladeira da viela da velha igreja do século XVII..e, ouço um sorriso a medo...: -então vem só?

É...hoje é assim, mais vale só que mal acompanhado...respondo gozão...tentando aliviar a tristeza que efectivamente me enchia .

- Amigo...um pãozinho com presunto e um galão...se faz favor...
- Presunto muito fininho...não é????
- Sim...sim...e o galão...
- Já sei ...escuro!

Olho para a televisão, único ruido adjacente , para além do borbulhar da água da fonte de esquina...e vejo que o mundo não melhorou.

O Ti João chega-se à mesa com o galão e o pãozinho ainda quente...e comenta:

- Desculpe lá...já viu aquele "parvónio" suicidou-se...há lá cada maluco...
- Pois...mas Oh! Ti João...sabe o porquê?
- Sei lá...só sei que é de malucos dar cabo da vida...
- Concordo. Eu mesmo andando mal....gosto muito de vir aqui tomar um cafézinho...porque vivo!
- Desculpe lá...e, não leve a mal ...mas hoje "tá mal..."!

Fiquei apreensivo. O Ti João na sua sabedoria popular de experiências e mezinhas seculares, tinha-me "topado".

Não disse nada...sorri...e apenas referi: - tem dias!

Depois do repasto, faço-me à serra pela encosta sul, no velho caminho romano, património abandonado...e delapidado por abusadores irracionais. Apanho a velha seara...meto-a na boca e, continuo serra fora, com o sol pela frente. Olho em redor...noto-me a sós e, ensaio uns movimentos de ginástica, para poder respirar mais profundamente o ar. E penso...quem me dera naquele momento ser sufocado pelo teu beijo quente e doce nosso, na repetição da noite passada.

Continuo a caminhada, e vou acariciando as flores silvestres...tantas vezes ofertadas no teu regaço, depois de olhares escorregadios nos momentos êxtase de um sentir amor. Lembro-me de um dia ter dito...que deveria parar de te dar flores silvestres. Respondeste: - nem penses!!!! Retorqui: - repara, assim colocamos as pobres flores em vias de extinção... Ouvi o sugar do teu lábio inferior no meu superior...dizer : - as flores são como o amor...quanto mais se dão mais se multiplicam...é o chamado equilíbrio ambiental...tal como o nosso amor, quanto mais acontece...mais saudade temos.

Sento-me na pedra marco da quinta do Chão da Cruz...olho as romanzeiras do Ti Morgado...e saco mais uns disparos no céu ondulante de nuvens, algumas com feitios bem humorados...Estou tão longe da realidade, que nem me apercebo do toque personalizado do telemóvel...

- Sim...
- Olá ..."tás bem"?
- Sim...calmo, consegui dormir.
- O que "tás" a fazer?
- A passear...vim até à serra...respirar um pouco melhor e tirar umas fotos...
- Amor...eu amo-te ...ouviste?

Guardei um silêncio e respondi:

- Eu também...
- Achas que vale algum cêntimo, ficarmos assim quando a essência somos nós?
- Acho que temos de entender a razão de cada um ...
- Mas a minha razão...
- Calma...e a minha razão ?
- OK. não vamos voltar a discutir...
- Claro...mas também não deveremos ser inflexíveis!
- Olha..."tou" triste...muito triste...pareço uma tonta, que não pára de chorar...
- Sabes...chorar faz bem!
- Cínico...mas chorar de alegria...não de tristeza...
- Cínico???
- "Cinicozinho"...um pouquinho...
- Olha...a chave da entrada...ainda está escondida no mesmo sítio?
- Sim...porquê?
- "Tou" cheia de frio...com sono e desejosa de um abraço teu. Desculpa aquilo d'ontem...vem depressa...eu amo-te ouviste?
- Estou aí dentro de meia hora! Mas vais assinar um compromisso de honra...selado com tinta de sumo de limão...
- OK...farei tudo o que o meu "agente secreto" quiser...eu amo-te ouviste?
- Sim, ouvi...
- Então porque não dizes?
- Não digo...porque se os passarinhos ouvem...enchem-me os beirais da casa com ninhos ...d'amor!


Pequena série de diários publicados - by OUTONO

68 comentários:

Isabel Branco disse...

Olá Outono.

Estou de volta depois de tantas reviravoltas.

Tenho um abraço para te dar, que te espera no Nova Pangeia.

Um beijinho.

Pedro Éme disse...

Ah!... Quanta vontade de outonar.
Revisão dos "Outonos dados"...

... que saudades de sentir necessidade de um casaco de malha...

Outono,
tem, já, resposta ao seu comentário, no ArtBeats... a porta está aberta, é só entrar.
Abraço.

Bruma disse...

"- Não digo...porque se os passarinhos ouvem...enchem-me os beirais da casa com ninhos ...d'amor!"

:)))

Esta está muito boa!!!

jinhos

Maria Clarinda disse...

E para que os passarinhos te oiçam sim , pois os beirais ficam lindos com os seus piares de amor...
Adorei, lindo.
Jinhos

Vivian disse...

...e assim continuaras a depositar
flores silvestres no regaço
do teu amor.

amor de verdade, estremece,
mas não despenca...rss

adorei te ler.

bj, poeta!

Carla disse...

Um desassossego que nos envolve este teu conto...e que nos obriga a pensar no conteúdo da palavra amor
beijos, boa semana e desculpa a ausência que me afastou da blogosfera

MS disse...

Um mestre igualmente à vontade na prosa. Já sabe qual é o próximo passo, que se impôe há muito...

Cumprimentos da "sala"...

Unknown disse...

Belíssimo texto.

Depurado.
Bem estruturado.

Um abraço

A.Tapadinhas disse...

Enternecedor o texto com que nos brindaste...

As ideias, as metáforas, que lá estão plasmadas em tão poucas palavras, davam para encher alguns livros que não passam de um árido deserto...

Abraço,
António

Isabel Branco disse...

Outono

Bem que eu desconfiava, senhor da foto! Pequenas coisinhas que eram, e são, testemunho da tua personalidade, não me enganaram.

Pudesse um abraço abraçar o mundo
e nesse abraço o mundo inteiro
se abraçaria...
Pudesse um abraço ser tão fecundo
e assim doce, terno, fagueiro
tanto conseguiria...

Aquele abraço.

LUA DE LOBOS disse...

este teu conto lembrou-me um que escrevi embora num contexto diferente não obstante ser também um conto de AMOR

http://luadoslobos.blogspot.com/2005_04_01_archive.html
espero que gostes :)
xi
maria

Unknown disse...

Para além de ter tido a alegria de estar presente num momento muito importante de uma pessoa amiga, o lançamento do livro da Luisa Azevedo, o passado Sábado vai ficar também marcado por me ter sido dada a oportunidade de conhecer outro ser dotado, que se "esconde" entre as folhas do Outono...

Belíssimo conto, de um grande romantismo e que nos prende do princípio ao fim.

Um forte abraço!

AnaMar (pseudónimo) disse...

Emocionante.
Um conto de Outono, que aconhega.
Que une. Que traz amor.
E tantas flores silvestres que adoro.Que nunca se acabem, assim como o (teu) amor.
Bj

Manuela Viola disse...

Que lindo este outono! Que história invejável!
Mas eu gostaria dos passarinhos nos beirais.
Abraço

Unknown disse...

Nada como o chamar do nosso amor , para tudo ficar mais tranquilo e aconchegado, mesmo no meio de uma serra onde buscavas a paz e serenidade, e afinal essa paz estava à procura da chave onde sempre estivera para os dois.
LINDOOO

beij meu.

* envieite um pedido de amizade ;) no FB

By Me disse...

BELA PASSAGEM OUTONO...OS "MENINOS" ENCHERAM SEM DÚVIDA OS BEIRAIS COM NINHIS DE AMOR...TÃO ROMÂNTICO...TÃO APAIXONADO...UMA TERNURA...UM MIMO...HUMMM...
TAL COMO AS ROSAS TÊM ESPINHOS TAMBÉM O AMOR TEM DUAS FACES...E NINGUÉM QUEIRA SÓ PERFUME,ALEGRIA E MAGIA...UM PARAÍSO ABERTO...

MAS AMOR É LINDO,NÃO HÁ DÚVIDA...

NOTA: LÁ... AQUELA "ELA" REFERIA-SE NÃO A MIM...MAS A ALGUÉM QUE DEU A SUA VIDA TODA AOS NÚMEROS.SEI QUE ELA VAI ADORAR PASSAR NO MEUS ENSAIOS E LER O TEU COMENTÁRIO

BEIJINHO E OBRIGADA

Angela Ladeiro disse...

É assim, o Outono da vida! Fez-me recordar os passeios do fim de tarde, na minha aldeia. Quando havia vontade e companhia. Hoje já vai sendo diferente e será ainda pior...Mas gosto de repetir e lá vou tentando, à procura dos tempos idos...

Eu sei que vou te amar disse...

Meu lindo Outono, neste ninho d'amor sinto a beleza da vida em todos os sentimentos, em todas as estacoes e no mais fundo de mim!
Simplesmente lindo!
Beijo doce

Angela Ladeiro disse...

Outono, estive na apresentação do livro e não nos reconhecemos! Ou não esteve lá? Eu tive de sair a meio, obrigações de avó...ficará para outra vez, espero...

OUTONO disse...

ISABEL BRANCO

Volta sempre...nem tens de te penitenciar ou justificar.

E o abraço da tua NOVA PANGEIA, segredou-me um sorriso amigo.

Bem haja. Beijinho

OUTONO disse...

PEDRO ÉME

Belo comentário. Um sorriso bem oportuno.

Obrigado pelo cuidado.

Um abraço.

OUTONO disse...

BRUMA

Os passarinhos...nossos amigos...coisas de histórias de amor...naquela aldeia....

Beijinho

OUTONO disse...

MARIA CLARINDA

Obrigado amiga. Sabe bem ouvir o seu cantar...logo nas manhãs do acordar...

Beijinho.

OUTONO disse...

VIVIAN

Poeta não sou. Apenas tento dignificar um pouco apalavra, através da escrita.

Beijinho.

OUTONO disse...

CARLA

É sempre bom o teu "entrar" neste cantinho. Obrigado pelas palavras. E...não precisas de pedir desculpa, pela ausência. Compreendo.
Beijinho

OUTONO disse...

MIKE

...um forte abraço de amizade. Quanto ao repto, espero oter motor e força suficiente para a "corrida".

OUTONO disse...

JPD

Com um abraço saúdo o teu regresso...e as tuas palavras sempre simpáticas.

OUTONO disse...

ANTÓNIO

...fico sem palavras...e assim o livro fica em branco.

Corei...acredita...mas conforta a alma.

Um forte abraço...num obrigado amigo.

OUTONO disse...

ISABEL BRANCO

Apenas um pequeno retoque na foto. Agora estou mais velho...

Um beijinho

OUTONO disse...

MARIA

Que bonito o teu conto...parabéns.

Quanto ao meu "retrato" de um amanhecer...prometo mais novidades.

Beijinho e obrigado

OUTONO disse...

HELENA PAIXÃO

Recebo-te...com muita honra. De facto, para além do conhecimento de grandes amigos, há pormenores muito interessantes que nos marcam.
O evento da Luisa, foi um mar de surpresas, entre elas conhecer finalmente " a mestre" dos bicharocos. Foi um prazer. acredita. E voltaremos ao convívio, seguramente!

Beijinho.

OUTONO disse...

ANAMAR

Com a devida vénia...mais uma agradável surpresa o nosso encontro no evento da Luisa. Ainda hoje trago na mente... a surpresa !

Que bom!

Obrigado pelo carinho das tuas palavras.

Beijinho.

OUTONO disse...

MANUELA VIOLA

...por razões óbvias, gostarias de ter os ninhos à tua mercê. Seriam as mais belas fotos, do teu olhar.

Obrigado pelo comentário.

Beijinho

OUTONO disse...

XANA

Ainda escrevo amor....com amor...acredita.

Mas tenho por aí visto tanto erro, não ortográfico...mas sem sentido, abstrato...até inexistente. Modernices....


Um beijinho.

OUTONO disse...

PEDRAS NUAS

Como sempre...um meditar curioso, na palavra grande da tua alma.

Sinto-me honrado. Fico aguardar o comentário da "ELA"...ainda estou a sorrir!

OUTONO disse...

ÂNGELA LADEIRO

Viver saudades...tão bom....tão bom...

Beijinho amigo.

OUTONO disse...

NAELA

Palavras bonitas as tuas...e um carinho de sentimento face às minhas palavras.Fiquei a sorrir e a agradecer a tua simpatia.

Beijinho

OUTONO disse...

ÂNGELA LADEIRO

Estive sim. Cheguei um pouco atrasado...este trânsito danado...
Sentei-me mais ou menos a meio. Ia com uma sweat shirt pelos ombros. O Vieira Calado, falava na altura de musicalidade na poesia. Depois fiquei para o fim...e tive direito a livro autografado.

Que pena, não nos termos reconhecido. Fica para a próxima.

Beijinho.

mariam [Maria Martins] disse...

Outono,

emocionou-me ler e reler este texto belíssimo... fez-me recordar velhos sítios com algumas semelhanças e que iluminaram a minha meninice...

um poema fabuloso, cheio de sentires, que vão do cheiro dos campos ao toque, mensagens esculpidas nas cinzas... muito belo!

gosto imenso da tua poesia, mas, continua nesta vertente também. adorei!

um abraço e o meu sorriso :)
mariam

Ailime disse...

Amigo,
Um texto tão belo quanto o amor o é na sua expressão máxima sob o meu ponto de vista!
Sente-se, sofre-se e depois um com um pouco de "quase nada", é acolhido de novo sofregamente.
"O amor não é egoísta, o amor tudo vence, tudo perdoa!"
Um beijinho.

Justine disse...

Um passeio bem delineado pelas coisas boas da vida: o campo, a solidariedade, os cheiros antigos, o amor, o diálogo, o entendimento!
(e fiquei presa a essa magnífica fotografia de barcos cintilantes)

OUTONO disse...

MARIAM

Senti a emoção nas tuas palavras...e perdi-me no contexto bonito e simpático do teu escrever.

Este é o outro lado de quem escreve e, depois fica na ansiedade da leitura...

Já agora deixa-me dizer, que o cheirinho aldeão...ainda hoje também me emociona...ao ponto de muitas vezes sonhar com ele...

Sentires de quem teve a felicidade de os conhecer, como eu, como tu.

Um bem-haja, pela tua presença...que ouso dizer, gostaria muito de continuar a ter.

Beijinho e um sorriso soalheiro.

OUTONO disse...

AILIME

Tens toda a razão. O amor é um dom maior da vida. Capaz de mudar o mundo. Mas se alguém lê isto...estou mesmo a ver...chama-me utópico...coisas deste século...

Obrigado por teres gostado.

Um beijinho

OUTONO disse...

JUSTINE

O agrado foi todo meu...

Não imaginas o prazer de sentir que o meu gosto tem continuidade nas leituras que fazem dos meus sentires traduzidos na minha escrita.

Por vezes a palavra saudade, tem um gostinho especial e, obriga-me a pequenos exercícios, como este que editei.

Obrigado. Um beijinho.

Unknown disse...

Regresso para deixar uma graçola a propósito da ilustração desta edição:

Exemplo de um verdadeiro CONDONINHO!

Um abraço

Pena disse...

Admirável Amigo:
"...Sento-me na pedra marco da quinta do Chão da Cruz...olho as romanzeiras do Ti Morgado...e saco mais uns disparos no céu ondulante de nuvens, algumas com feitios bem humorados...Estou tão longe da realidade, que nem me apercebo do toque personalizado do telemóvel..."

Um delicioso hino à vida, ao sentir.
Uma das mais belas páginas escritas na imensa Blogosfera.
Mereceria o Nobel da sensibilidade que é obrigatário ler e reflectir.
Abraço amigo de pasmo. Incredulidade.
Adorei. Magistral e pleno de enorme sentir.
Parabéns sinceros

pena

Bem-Haja, pela sua amizade.
Honra-me, sabia...?

Cris Animal disse...

Não há outro sentimento lendo seu texto: saudade e ternura.

Senti uma saudade louca do meu avô e das histórias que contava de sua infãncia no Porto. Senti uma saudade de coisas que nem vivi, mas que de alguma forma são minhas.

Obrigada por compartilhar!

beijo grande

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

estou habituada aos teus sonetos.

confesso que gostei muito da tua narrativa.

um beij

OUTONO disse...

JPD

Uma boa graça...ainda estou a sorrir. Bom neologismo.

Abraço.

OUTONO disse...

PENA

A honra é minha...em contá-lo por aqui neste humilde recanto de leitura, onde por vezes espraio a minha criatividade...nem sempre florescente!

E a amizade...essa anfitriã de modos simples...honra-se igualmente de o saber apreciador.

São momentos assim, que nos incutem a vontade de no final de mais um dia, dizer...valeu...chegar aqui!

Um abraço sincero

Outono

OUTONO disse...

CRIS

Sentires...de momentos. MOmentos de reflexão também...e um certo encontro desencontro de fragmentos vida.

Obrigado pela tua leitura.

Beijinho.

OUTONO disse...

PIEDADE

E de repente o soneto desmanchou-se...e aconteceu prosa. Pequenos devaneios da minha caneta...

Beijinho.

tulipa disse...

Senti-me tão envolvida neste seu conto. Belas palavras.
Parabéns!

Criei um novo post, uma ideia que tive, aproveitar as minhas muitas fotos, são centenas e juntá-las a uma poesia, onde exista uma palavra que tenha a ver com a minha foto.
Quer espreitar esta nova ideia?
Espero por si.
Aguardo a sua opinião.

Beijo e abraços.
Boa semana.

vieira calado disse...

Meu caro!

O prazer também foi meu!

E obrigado pelas suas palavras, em relação à "viagem".

Um forte abraço

cristinasiqueira disse...

Quanta delicadeza melancólica brota do seu coração.
Outono,dourado e aveludado,terno.
E acredito que você escreve amor com amor.
Gostei de sua passagem pelo meu blog.
Volte sempre.


Cris

carmen disse...

Cheguei a você devagar, e como gostei do teu blog. Fotos belíssimas e palavras t~so verdadeiras e sensíveis.
Abraços de além mar
Carmen

Smile disse...

Lindo texto.
"... enchem-me os beirais da casa com ninhos ... d'amor!" Seria bom seria. :-)
Bjs

SAM disse...

Meu doce amigo,


que texto lindo! É mesmo um ninho de AMOR feito com muita ternura.


Um lindo fim de semana, querido amigo. Beijos

Luna disse...

uando o amor é verdadeiro encontra-se sempre uma saida e os passarinhos acabam por descobrir os beirais enamorados, bonita a história fiquei presa a ler.
beijos

MARIPA disse...

Lindo,lindo...

Amei demais o "prosar" deste
dia.Saudoso,ternurento,cheio de amor para dar e receber.

Deixo-te um beijo de passarinho,meu querido amigo Outono.

OUTONO disse...

TULIPA

Obrigado pelo carinho. Irei de imediato à tua "casa" da escrita.

Beijinho

OUTONO disse...

VIEIRA CALADO

Foi uma honra. E ficarei ansiosamente à espera de novo convite.

A "viagem" tem de continuar.

Um abraço.

OUTONO disse...

CRISTINA SIQUEIRA

O amor...só pode ser escrito, dito e feito com amor. Caso contrário será mais um lugar comum.

Beijinho.

OUTONO disse...

CARMEN

Obrigado, pelo carinho e presença.

Este "livro" está sempre aberto...às leituras que venham por bem!

Beijinho

OUTONO disse...

SMILE

...e o sorriso seria outro...seguramente.

Obrigado. Beijinho.

OUTONO disse...

SAM

Como é bom o teu escrever, no dia de hoje...

Obrigado.

Beijinho

OUTONO disse...

MULTIOLHARES

Amor e passarinhos, sempre se deram bem!

Beijinyho.

OUTONO disse...

MARIPA

Obrigado amiga. Sei que o teu dizer, é poesia de amizade.

Beijinho