AO ACASO...ESCREVO-TE
...o vermelho azulou o correr de um rio cheio de saudades, nos traços de um odor "prisioneiro" da margem acolhedora.
...as flores declamaram o quebrar de um verso, no som da noite, nas pinceladas de uma chuva provocadora.
...os diálogos calados, romperam-se em sonata de tempos inquietos, na liberdade de um torpor corporal pleno.
...no longe dos sentidos frios, o mar sentenciou continuar a esculpir luares, onde lábios segredam faróis orientadores e, um adeus é um compasso de segundos no próximo escrever.
Nota: pequenos excertos de um romance a ensaiar.
José Luís Outono - 2012