POR VEZES,
HÁ UMA NECESSIDADE
DE ESCREVER...
José Luís Outono
(ao abrigo dos direitos de autor - S.P.A. 106402)
My music...
https://youtu.be/IhAFEo8DO2o
sábado, dezembro 06, 2008
Um dia...como outro...
gentileza da net
Por vezes há palavras que marcam um momento.
Tinha acabado de chegar à reunião matinal, para aferir resultados e projectar novos desafios...
Alguém exclama : - "Agora...ou nunca !"
Estava encontrado o mote para o desassossego da possível calma da manhã chuvosa.
No fascínio do passar lento do tempo
Há esperas decididas desafiadoras
De amanheceres agitados irradiantes
De saudações velozes e muito ausentes.
A reunião marcava pontos de interrogação sucessivos e, formas distraídas como exercícios de matemática polivalente...carenciada.
Na pausa "obrigatória"...
Olha-me, desafia-me, roga-me...mostra-te
Sensação de raciocínio premente e folgado
Força nativa de resposta adequada célere
Sorriso fugido de um caminho seguro.
Duas horas passaram e, a revolta instalara-se, na divisão aleatória dos "pelouros" essenciais.
Sempre o mesmo fôlego e desfecho ousado
Sempre a mesma rotina e sórdido alarido
Sempre o mesmo momento de fuga silvestre
Agora...ou nunca, mostra-me o deserto!
Aprendera, mais um "grão paradigmático" da grande lição do conhecer...
Num "flash" de memória...recordo pequenos nadas de um provérbio mundano
Nunca digas tudo o que sabes...
Nunca dês tudo o que tens...
Nunca faças tudo o que podes...
Nunca julgues...sem julgar...
No caminho dos papéis a representar...pergunto-me incrédulo:
- Agora ou nunca...porquê ? O calendário rasga-se todas as manhãs, o sol consumido envergonha-se todos os dias e, a lua continua a mentir com cara de "menina gorda" ...
Momentos - OUTONO - 2008
terça-feira, dezembro 02, 2008
Acontece...
photo by Ana Carolina
Vaguear nas ameias do castelo virtual
Olhar a guerra dos movimentos da sociedade
Esculpir conselhos e artefactos de defesa
Receber dardos inflamados de incertezas.
Folhear sensações e paradigmas...talvez
Avançar na corte fria do encolher de ombros
Esgrimir aguarelas repetidas e estéreis
Vincar zelos cordatos e apanhar desmazelos.
Expressar registos fundos de hipóteses
Sufragar plêiades de incrédulos sermões
Frutar aromas e alquimias trôpegas.
Cansar de ensinamentos tristes mesclados
Caminhar sobre magmas de preconceitos
Até ao cair do pano do teatro da vida.
Acontece - OUTONO - 2008
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