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quarta-feira, agosto 24, 2011

OSMOSE FATAL





OSMOSE FATAL

Há uma brisa cortante na quietação do teu diálogo
Os teus eventos outrora magmas cálidas secam
Os enleios são agora meros rascunhos de aragens
E a estrada é um caminho cego no teu rasgar.

Tanto de teu no meu apegar sem ser valia de nós
Osmose fatal de nadas olvidados em banhos soturnos
Languidez nervosa da clausura que injustamente ditas
Belezas que são apenas laivos de olhares cíclicos.

Desnudo-me da minha ética de ser por inteiro
Cinto-me vagaroso na elegância dormente e rugosa
Percebo-me inóspito lugar cinzento e sem resgate.

Quando...perguntam os invernos afoitos impossíveis
Quanto...digladiam razões hercúleas e quebradiças
Onde...lê-se algures na proibição rasurada de sentires!

in MEMÓRIAS - by OUTONO - 2011



( soneto incompleto em 2009...só concluído em 2011 e "cimentado" de emendas recomendatórias).
by OUTONO