My music...

https://youtu.be/IhAFEo8DO2o

sábado, maio 17, 2008

Esta Lisboa...minha cidade.

lisbon


Torre de Belém - Lisboa
Portugal


É sempre no regresso a esta Lisboa que eu amo, que a paixão se manifesta com mais naturalidade, mesmo com o Sol perdido de amores, pelas nuvens traquinas...


Nas águas deste Tejo amante e rei
Navego entre duas margens rainhas
No ir e voltar dos barcos sulcadores
Onde ainda vejo sereias sedutoras
E brisas de afago solto e doce.

Nesta Lisboa capital imensa
Onde ecoam gritos e pregões roucos
De frescuras matinais e brilhantes
No carrossel das horas madrugada
E sóis dourados de olhares turísticos.

Nesta menina cidade luz azul
Há mundos errantes e culturas
Há risos, abraços, saudade e ciúmes
Há forças de ruas típicas e socalcos
Há ruído de espaço vida e festa.

Tanto que me vejo nela cidade
Assimetria de águas e letras cantadas
Orgulhos e um sentir de história própria
E casar eterno da sua beleza colina
É Lisboa cantadeira e sempre flor!


in-POEMAS (OUTONO) 2008

quinta-feira, maio 15, 2008

O amor da minha vida...

pinch the sun




Olhei-o logo pela manhã...
Abracei-o e namorei-o ao longo do dia ,
Perguntei-lhe pelas horas...
Beijei-o no calor da cor
E disse-lhe apaixonadamente...
Quero-te sempre ao meu lado!

Sorriu, despediu-se...
Desceu a montanha...
E prometeu voltar amanhã!

Eu amo-o...tanto...
O SOL !


in-POEMAS (Outono) - 2008


sun

quarta-feira, maio 14, 2008

Justiça...

Justice




A JUSTIÇA É CEGA.

A INJUSTIÇA TAMBÉM !

segunda-feira, maio 12, 2008

No mar...da minha praia.

praia pacifico



No mar da minha praia
Extasiava o azul vincado
Da ondulação cadenciada.

Olhava-te, de mão dada
E sorria-te olhos brilhantes
Corrompidos, pelas tuas gargalhadas doces.

Dava-te um beijo...
Tu devolvias outro...
Eu repetia...
E paravas de olhos fechados
A silenciar uma calma fingida...
Porque, já não éramos dois.

As ondas subiam na maré
E o esbater da espuma
Refrescava os nossos pés amantes...

Fazíamos corações na areia...
Rimas de frases provocantes ...
Enquanto o Sol teimava...
E arrefecia nas águas
Da minha praia.


Levantámo-nos...e fomos até ao bar tomar um cafézinho.
Sentámo-nos , na esplanada ...e na televisão, uma poetisa de nome Carla, abria o seu Blog íntimo e declamava:

- O silêncio soletrava as rimas de um poema que ainda não sabíamos qual era, perdidos que estávamos na teia das sensações...

Olhámo-nos com cumplicidade e, eu disse sorridente:

- Esta escritora...esteve a ver-nos...
***


NOTA: Texto sublinhado a cor, da autoria da Blogger CARLA - Blog - "Palavras em Desalinho" - devidamente autorizado, para ser "aplicado" neste aforro da minha escrita.
in - POEMAS (OUTONO) 2008


domingo, maio 11, 2008

Já agora...




Chegado ao cimo da Serra, pelo velho caminho, ainda deixado, pelos Romanos, descanso na pedra, quase deixada de propósito para o repouso do caminheiro.

O costume. Olho o horizonte delimitador do céu salpicado de nuvens e, desço até ao lago calmo, espelho de água incolor. Sorrio, perante lembranças íntimas da meninice, por ali passada, em férias de cheiros a fruta e, fontes frescas de nascentes eternas.
Agarro na primeira pedra espalmada, inclino-me...e atiro-a em voo rasante sobra a água do lago. Uma...duas...três...quatro "batidas" até se afundar.
Foi o meu pai, que me ensinou este truque. E contava-me uma história curiosa. Tinha de pensar em dez desejos, tantos como os dedos das mãos. Assim, as "batidas" que a pedra fizesse na água, eram equivalentes aos desejos a realizar. E, se falhasse na primeira vez, teria de tentar sempre...até conseguir!
Este simples episódio, tal como outros, da minha educação, tem servido ao longo da minha vida, nas decisões, que todos os dias tomo.
E, nem sempre, a resposta à minha decisão, ou ao meu querer, é a desejada. Por isso, não desisto. Tento sempre, até que a pedra...faça tantas "batidas" na água, como as necessárias para atravessar o lago, ou no mínimo, antes de se afundar, uma razoável percentagem , almejada do meu desejo.

Desculpem-me privar convosco, este ensinamento do meu pai...

Tem-me sido útil !