INFINITO DISTANTE
a água do rio vontade
calou a sede da margem oculta
e o naufrágio da corrente indecisa
sulcou velas varridas de lutas...
nos editais da notícia brado
apenas um título entre sinónimos
o namoro do verbo amar
conjugou-se no infinito ausente...
in - TEMPOS - by José Luís OUTONO - 2011
14 comentários:
Infinito ausente, infinito distante.
Lindos versos.
Um grande bj
"INFINITO DISTANTE"
um belo "Pretexto Clássico" a começar pelo título!
forte abraço
amigo Outono!
Kiesse
Poeta
Por vezes a palavra grita-se em silêncio.
Um beijo
Sonhadora
...e no infinito ausente, encontrou margens para a palavra sedenta que escreve vontades.
Beijinho
oa.s
Naufragamos em mar aberto onde se diluem todas as vontades. Seremos felizes se nos remetermos a uma vida de clausura.
E parece que a distancia tem essa capacidade de tornar ainda mais infinito aquilo, ou quem que de nós está além...
Abraço!
P.S.
Conheces o poema Ausência, do Carlos Drummond de Andrade?
;)
Belíssimo texto poético.
Gostei de ler.
Caro amigo, desejo-te uma boa semana.
Abraço.
GISA
O infinito deste sentir...na ânsia de um querer.
Beijo
PARADOXOS
Abraço amigão.
SONHADORA
...e quantas vezes o grito silencia o vazio...
Beijo
OCEANO AZUL
Vontades de sulcar mares desejo de ancoradouros seguros!
Beijo
ANTÓNIO GANHÃO
Cada vez mais a tua poesia escreve prosa de reflexão!
um abraço!
CANTO da BOCA
...um infinito sedento.
Uma vontade de o anular, como Carlos Drumond de Andrade:
Ausência
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus
[braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Carlos Drummond de Andrade, in 'O Corpo'
Abraço!
NILSON BARCELLI
Mais um incentivo nas palavras das tuas vontades, ao passares por aqui.
Abraço!
Enviar um comentário