domingo, fevereiro 24, 2013

HÁ PALAVRAS ESQUECIDAS




HÁ PALAVRAS ESQUECIDAS  ( a publicar )

há palavras que são portas fechadas
em parágrafos amorfos de senso
clausuras de leituras sem amor
simples passeios do verbo escrever

há palavras esquecidas sem liberdades
manhãs de nevoeiros perpetuados
rostos cavados pelos veredictos alheios
sermões policromáticos e exibicionistas

enredos de povos democráticos
vigilantes do que apenas deixam olhar
gritos e canções que se perdem na luta

há palavras que têm de sair do código
destronar caminhos de luxo arrogantes
desmontar de vez o circo do poder apócrifo

in MOMENTOS - José Luís Outono - 2012  ( a publicar )
à(s)

16 comentários:

  1. Justinefevereiro 25, 2013 11:19 da manhã

    Muitas verdades ditas em tom poético muito belo! Sim, quantas palavras esquecidas - e com elas os respectivos conceitos...

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  2. Emília Simõesfevereiro 25, 2013 3:21 da tarde

    Olá amigo Poeta, mais um extraordinário poema cujo conteúdo penso ter entendido! E é urgente que a mensagem nele inserida tome voz e as "palavras esquecidas" ressurjam e ecoem para "desmontar de vez o circo do poder apócrifo " que nos vai asfixiando lentamente. Um beijinho e obrigada. Ailime

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  3. Fernando Santos (Chana)fevereiro 26, 2013 4:55 da tarde

    Excelente poema....
    Um abraço

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  4. Luz Santos fevereiro 28, 2013 11:11 da tarde

    Há palavras que perderam o sentido e foram destruídas pelo tempo.
    Não creio que alguma vez se possa encontrar uma só que seja daquelas que conhecíamos e amavamos...
    Amavamos...? Afinal o que é hoje o amor...?

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  5. Luis Miguel Inêsmarço 01, 2013 12:24 da tarde

    Meu caro amigo Poeta um poema que gostei uma fotografia tirada na minha companhia...passei por aqui, e daqui te envio Um forte abraço.

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  6. Canto da Bocamarço 01, 2013 7:30 da tarde

    Mas existem as palavras que rompem os claustros, as prisões e explodem, poesia & emoção, desafiam as manhãs enevoadas e frias, e reescrevem outras histórias, outros destinos...

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  7. Nilson Barcellimarço 03, 2013 6:03 da tarde

    Há palavras assim, na verdade.
    Excelente soneto (mais um...).
    Caro amigo, tem um bom resto de domingo e uma boa semana.
    Abraço.

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  8. OUTONOmarço 03, 2013 10:17 da tarde

    JUSTINE

    Muito grato boa amiga...pelo comentário!
    um abraço!

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  9. OUTONOmarço 03, 2013 10:17 da tarde

    AILIME

    beijinho grato...muito!

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  10. OUTONOmarço 03, 2013 10:18 da tarde

    FERNANDO SANTOS

    Grande abraço!

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  11. OUTONOmarço 03, 2013 10:18 da tarde

    L.S.A.

    O amor é...uma grande incógnita!

    Abraço!

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  12. OUTONOmarço 03, 2013 10:20 da tarde

    LUIS MIGUEL INÊS

    Um grande abraço emocionado, pela tua amizade e companheirismo nas "lutas" das fotos.

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  13. OUTONOmarço 03, 2013 10:20 da tarde

    CANTO DA BOCA

    ...claro que sim. por vezes tardam!

    Abraço

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  14. OUTONOmarço 03, 2013 10:22 da tarde

    NILSON BARCELLI


    Palavras que atormentam...numa espera que desespera...

    Abraço grande amigo

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  15. OceanoAzul.Sonhosmarço 05, 2013 4:59 da tarde

    A força e o valor das tuas palavras.
    Um prazer ler-te amigo.

    beijinho
    cvb

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  16. Canto da Bocaabril 07, 2013 4:52 da manhã

    Tardam, é fato, mas chegam, é só refazermos as horas, o tempo, se possível... Vim ler-te e reli esse poema, interessante é que hoje, agora, eu diria que esse poema é uma chave que abre todas as portas (escrevi um poema, chamado, "palavras", seja qual for o sentido ou o estágio, como elas têm força...

    ;))

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A pretexto de...comente !