segunda-feira, novembro 21, 2011

INFINITO DISTANTE



INFINITO DISTANTE

a água do rio vontade
calou a sede da margem oculta
e o naufrágio da corrente indecisa
sulcou velas varridas de lutas...
nos editais da notícia brado
apenas um título entre sinónimos
o namoro do verbo amar
conjugou-se no infinito ausente...



in - TEMPOS - by José Luís OUTONO - 2011


14 comentários:

  1. Infinito ausente, infinito distante.
    Lindos versos.
    Um grande bj

    ResponderEliminar
  2. "INFINITO DISTANTE"

    um belo "Pretexto Clássico" a começar pelo título!

    forte abraço
    amigo Outono!

    Kiesse

    ResponderEliminar
  3. Poeta

    Por vezes a palavra grita-se em silêncio.

    Um beijo
    Sonhadora

    ResponderEliminar
  4. ...e no infinito ausente, encontrou margens para a palavra sedenta que escreve vontades.

    Beijinho
    oa.s

    ResponderEliminar
  5. Naufragamos em mar aberto onde se diluem todas as vontades. Seremos felizes se nos remetermos a uma vida de clausura.

    ResponderEliminar
  6. E parece que a distancia tem essa capacidade de tornar ainda mais infinito aquilo, ou quem que de nós está além...

    Abraço!

    P.S.
    Conheces o poema Ausência, do Carlos Drummond de Andrade?

    ;)

    ResponderEliminar
  7. Belíssimo texto poético.
    Gostei de ler.
    Caro amigo, desejo-te uma boa semana.
    Abraço.

    ResponderEliminar
  8. GISA

    O infinito deste sentir...na ânsia de um querer.

    Beijo

    ResponderEliminar
  9. SONHADORA


    ...e quantas vezes o grito silencia o vazio...

    Beijo

    ResponderEliminar
  10. OCEANO AZUL

    Vontades de sulcar mares desejo de ancoradouros seguros!

    Beijo

    ResponderEliminar
  11. ANTÓNIO GANHÃO

    Cada vez mais a tua poesia escreve prosa de reflexão!

    um abraço!

    ResponderEliminar
  12. CANTO da BOCA

    ...um infinito sedento.

    Uma vontade de o anular, como Carlos Drumond de Andrade:

    Ausência
    Por muito tempo achei que a ausência é falta.
    E lastimava, ignorante, a falta.
    Hoje não a lastimo.
    Não há falta na ausência.
    A ausência é um estar em mim.
    E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus
    [braços,
    que rio e danço e invento exclamações alegres,
    porque a ausência, essa ausência assimilada,
    ninguém a rouba mais de mim.

    Carlos Drummond de Andrade, in 'O Corpo'

    Abraço!

    ResponderEliminar
  13. NILSON BARCELLI

    Mais um incentivo nas palavras das tuas vontades, ao passares por aqui.

    Abraço!

    ResponderEliminar

A pretexto de...comente !