MARÉS
- José Luís Outono -
(excerto)
gosto tanto de respirar-te
sentir o teu iodo ameno
e segredar-te marés d'ontem
navegações d'hoje
e aguardar-te ansioso amanhã
não
este devaneio ninguém me rouba
ou encena em cláusulas impostoras
redigidas com olhares cegos de obediência
vulgo teimosias de um domar encoberto
gosto tanto de respirar-te
e sentir-te livre
como a minha vontade
de acordar sem sobressaltos
in MOMENTOS - José Luís Outono - 2015
(ao abrigo dos direitos de autor - S.P.A. 106402)
No pulmão das marés
ResponderEliminarNo respirar de um abraço!
ResponderEliminarGrato!
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ResponderEliminar~ ~ Muito belo, Outono.
~~~ Saudações poéticas.
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ResponderEliminarEsperava 'feedback'...
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MAJO
ResponderEliminarMuito grato pela presença.
Nem sempre é fácil conciliar as vontades, com o tempo disponível.
Razões , também, deste compasso lento!