segunda-feira, setembro 28, 2015

MARÉS



MARÉS 

- José Luís Outono -
(excerto)


gosto tanto de respirar-te

sentir o teu iodo ameno
e segredar-te marés d'ontem
navegações d'hoje
e aguardar-te ansioso amanhã

não
este devaneio ninguém me rouba

ou encena em cláusulas impostoras
redigidas com olhares cegos de obediência
vulgo teimosias de um domar encoberto


gosto tanto de respirar-te

e sentir-te livre
como a minha vontade
de acordar sem sobressaltos

in MOMENTOS - José Luís Outono - 2015

(ao abrigo dos direitos de autor - S.P.A. 106402)

5 comentários:

  1. ~~~
    ~ ~ Muito belo, Outono.

    ~~~ Saudações poéticas.
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~~

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  2. ~~~
    Esperava 'feedback'...
    ~~~~~~~~~~~~~~~~~

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  3. MAJO

    Muito grato pela presença.
    Nem sempre é fácil conciliar as vontades, com o tempo disponível.
    Razões , também, deste compasso lento!

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A pretexto de...comente !