sexta-feira, setembro 13, 2013

PÉTALAS SECAS




PÉTALAS SECAS
( a publicar )

A usada pétala, 
que me cobria o corpo, 
nas manhãs do teu sonho...
secou.
O odor poeirento dos ventos cinza,
cimenta agora,
 o vazio da entrada do éden
de ontem.
Restam os dias frios dos tempos, 
que restam, das forças aziagas
nos tempos ainda por lavrar.
Talvez o ocre outonal,
apadrinhe  o renascer da flor silvestre,
no muro ondulado de tantas jornas,
ali no leirão fundeiro
ao pé da velha fonte, viciada incendiária de paixões,
a montante.

in MOMENTOS - José Luís Outono - 2011
(ao abrigo dos direitos de autor - S.P.A. 106402)

7 comentários:

  1. "Restam os dias frios dos tempos,
    que restam, das forças aziagas
    nos tempos ainda por lavrar."

    Sublime!...

    Um beijo

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  2. É lindo este poema! A foto não menos. Gostei muito.
    Beijinhos :)
    mariam

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  3. É lindo este poema! A foto não menos. Gostei muito.
    Beijinhos :)
    mariam

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  4. Muito belo o poema e a fotografia...Excelente....
    Um abraço

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  5. LÍDIA BORGES


    Beijo muito grato pela presença e comentário.

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  6. MARIAM

    Beijo muito grato, pela presença e comentário.

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  7. FERNANDO SANTOS

    Abraço muito grato pela presença e comentário.

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