sexta-feira, agosto 30, 2013




TEMPOS CORRIDOS 
- José Luís Outono -

Os tempos secaram os diálogos,
nas lavras dos solstícios corridos.
Restam as cores perdidas 
dos arco-íris sorriso,
espectros solares de sonhos colmeia,
onde a alma era adocicada pelo calor da faina diária,
sem horários, olhares ou degustações calendário
seara adentro.
Ficam as nuvens,
escrivãs das miragens e, o longe
dos tempos coragem. 

in MOMENTOS - José Luís Outono - 2011
(ao abrigo dos direitos de autor - S.P.A. 106402)

9 comentários:

  1. Um varal vazio de contatos

    humanos, resta o olhar em busca

    da cor do afeto, do sorriso

    luminoso e dos gestos que

    consagram as palavras...

    Belo poema!!

    Abraço, Outono.

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  2. OUTONO,
    Belo e nostálgico poema! A foto é linda e emoldura-o muitíssimo bem.

    Beijinhos :)
    mariam

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  3. Muito belo o poema e a fotografia...Espectacular....
    Cumprimentos

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  4. MAR ARÁVEL

    ...muito grato amigo!

    Abraço

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  5. SUZETE BRAINER

    Muito grato pela leitura e comentário.

    Abraço

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  6. MARIAM

    Muito grato, pela presença e comentário reconfortante!

    Beijo

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  7. Este comentário foi removido pelo autor.

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  8. FERNANDO SANTOS


    Muito grato pelo comentário motivador.

    Abraço!

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