sexta-feira, fevereiro 10, 2012

OLHOS MAR





OLHOS MAR

deixo apenas que os teus olhos mar
sejam a calçada do meu seguir
e as tuas mãos nascente
a fonte que alimenta o meu anuir
de um beijo escrito
frente ao infinito corporal
enchente de espuma amor
e sabor de manhãs framboesa

deixo apenas que o teu abraçar
seja o alicerce de um grito mel
raiz de um dizer flor
mesmo nos invernos frios
na lenha que aquece o romper
no segredo dos lábios carícia
nos cabelos de etéreas seduções
no caminho...seguro...onde caminho





4 comentários:

  1. Lindooooooooo, Poeta!
    Gosto muito!
    Tudo bem conjugado num "deixar" de entrega e esperança.

    Beijo e bom fim-de-semana!
    Vanda

    ResponderEliminar
  2. Um poema forte e de grande cumplicidade física e emocional , em que o corpo, os gestos, em resumo, o amor é rota, é rumo.

    ResponderEliminar
  3. Amigo,
    Que extraordinário poema em que se sente o pulsar do amor que se faz caminho e vida.
    Bjs
    Ailime

    ResponderEliminar

A pretexto de...comente !