quase brincadeira de menino ávido
o vento baila com as folhas do meu diário
e apaga as palavras que não existem
como um passar indiferente
resto-me na calma do tacto para lá do mar
enquanto tento neste lugar oposto
ouvir as rimas apócrifas que nem ousaste
e os sorrisos que esqueceste por querer
nas carícias que ousas dizer oníricas
nas liberdades evocadas de ti como segredos
na altivez da censura como argumento
no esgrimir pendular do insensato
que o rasgo do teu longe casulo
seja um partir onde te banhes feliz
por aí nesse talvez do teu tempo
porque o meu sempre foi teu
e nunca o avistaste ou sequer ancoraste
in MOMENTOS – José Luís Outono – 2010 – ( a publicar)
Os tempos, às vezes, são descompassados.
ResponderEliminarUm grande bj querido amigo
Nesta tua ausencia, as palavras surgem e invadem os sentires daqueles que passam para te ler...
ResponderEliminarMagnifico meu amigo
bjs
cvb
Vim pelo blog de Maria, estou lendo vários poemas, olhando várias fotos.
ResponderEliminarAprecio os seus trabalhos.
Nem sempre o nosso tempo é o do outro, e existe os desencontros, ou não existe os encontros.
GISA
ResponderEliminarOs tempos são grandes ensinamentos também...
Beijo.
OCEANO AZUL
ResponderEliminarAusências de tempos...nunca de alma...ausências apenas sentidas...
Beijo.
PAULA BARROS
ResponderEliminarAgradeço a presença...e a amizade bem forte à Maria.
De facto asim é...
Grato pelo apoio. Beijo.