
E cruzo-me com o áspero vazio no silvado da tarde
Onde apenas os odores tisnados de calma são cor
E as palavras não passam de ruídos que se escrevem.
No piso térreo do olhar inóspito do lento acaso
Os horizontes nem desejo são, porque nem existem
Porque são partidas sem retorno na gare do amor
Porque apagaram-se os momentos de fluidos mel.
Olho o mobiliário urbano único fascínio cultural
Olho o anúncio sepia do olhar azul em mar ciano
Olho e não olho, porque o coração cegou no limite.
As sílabas são agora meros encontros assimétricos
E até as nuvens cinzentas têm mais brilho que o sol
E até a velha janela na dança do vento...tem mais luz!
Olá passo pelo seu blog para convidar você a visitar o meu, que é dedicado a cultura. De segunda á sexta feira noticiário cultural, aos sábados, 9 da manhã minha coluna poética e ás 5 da tarde Chá das 5 sempre com uma participação especial. Irei aguardar sua visita lá. Abraços sucesso em seu blog. O endereço é informativofolhetimcultural.blogspot.com
ResponderEliminarMagno Oliveira
Twitter: @oliveirasmagno ou twitter/oliveirasmagno
Telefone: 55 11 61903992
E-mail oliveira_m_silva@hotmail.com
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ResponderEliminarSobre o amor
Fácil de acontecer, difícil é descrever.
Amar é sentir sem querer, é querer sem perceber.
Fugaz ou duradouro, não importa o tempo, o que vale é o sentimento.
Que o eterno seja pra sempre, mesmo que seja breve.
Sobre o amor é tudo que não sei, daquilo que já sei.
Fim de semana de luz e paz,
abraço.
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Brasileiros enlutados ♥♥♥♥♥♥♥♥♥...
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A sombra a percorrer a inércia e a obscuridade da ruela.
ResponderEliminarMuito bonito
quando olhamos sem olhar
ResponderEliminarsentimos sem sentir
é porque o amor sem doer continua doendo
bjs
Quando passamos « A Ruela do Silêncio», olhamos para o céu ou para o chão, sem nada ver, sem nada sentir!
ResponderEliminarPelo soberbo poema que li, não me parece ser o seu caso, poeta!
«As sílabas são agora meros encontros assimétricos
E até as nuvens cinzentas têm mais brilho que o sol
E até a velha janela na dança do vento...tem mais luz! »
Conseguiu vislumbrar a dança do vento numa velha janela...
Brilhante poesia a sua. Aplauso merecido.
Saudações poéticas.
PS Cheguei ao seu estupendo blog por uma amiga:)
Soneto colorido com as cores de que gosto...
ResponderEliminar...com as manchas espalhadas pelo vento da imaginação...
Abraço,
António
Viva Outono!!!Se eu sou criativa tu consegues ser muito mais!!! Sempre foste!!! Finalmente a ruela foi me visitar...
ResponderEliminarObrigada
Parabéns pelos teus sucessos literários e fotográficos!!!!
FOLHETIM...
ResponderEliminarObrigado pela presença. Já visiteo o seu trabalho e, considero-o muito positivo. Obrigado.
VALQUÍRIA...
ResponderEliminarE o poema aconteceu nas plavras do comentário...qu me deram um grande prazer sentir.
Abraço!
LÍDIA...
ResponderEliminarÉ avelocidade do desejo...numa lentidão de sonho que anda em compassos irregulares...
Beijinho.
MULTIOLHARES...
ResponderEliminar...o amor pode doer até positivamente...
Beijinho
TECAS...
ResponderEliminarDou as bvoa vindas...e agradeço a quem me aconselhou...
Sabe bem...esse cartão de visita...
Sobre o poema...é apenas mais um momento de mim, no meio dela...a palavra amante!
Beijinho!
ANTÓNIO
ResponderEliminarUm abraço cheio de tonalidades de amizade, onde o sentir se assume na construção de plavras ou coloridos da criatividade que nos liberta...
Um abraço!
PEDRAS NUAS...
ResponderEliminarTempos perdidos de tempos, onde em outros tempos por aqui se navegava intensamente. Hoje outras caras (face) outros livros (book), anulam e aumentam outros enclaves.
Tens razão...a ruela, este simples jardim que partilho, por vezes ...sente que os amigos, não podem ser esquecidos e vice-versa.
Quanto à criatividade, seríamos dois tontos a discutir quem tem mais...seguramente TU...andas por aqui há mais tempo...:)))
Depois as edições roubam-me muito tempo...ainda bem!
Obrigado grato pelo carinho.
Beijinho
Um silêncio que abre a janela da alma e leva à amplidão!
ResponderEliminarCANTO DA BOCA...
ResponderEliminarO silêncio diz tanto....