algures por aí... na objectiva de markinhobelmont
Da janela da minha ilusão soalheira
Sinto o fresco de uma corrente azul
Varrer-me os olhos salpicados de sono
Onde amotino muitas vontades cruas.
É a fuga à força de ficar observador
É o perder a calma sôfrega demarcada
É a forma do contexto obrigação
Para pesar na consciência amalgamada.
Vejo-me marcado, vulgar número de cidadão
De serviço aos interesses lá fora citados
Olvidado , mas requisitado de decisões
Balanceio de perguntas por definir.
Viro páginas, persigo traços e vultos
Golpeio contradições cínicas urdidas
Acalmo clarões ...escrituras ansiosas
Dito finais ávidos de consumo acirrantes.
Perco-me nos corredores da sociedade
Pergunto-me do ontem já prescrito
Avalio-me na escala da vivência
E descanso, quando a vontade não quer!
in - Momentos (by OUTONO) 2008
Nota:Há dias...que preciso desabafar com ela...a escrita!
todos necesitamos desahogarnos de alguna manera en un momento dado, tu forma de hacrlo me encanta, que pases un feliz fin de semana
ResponderEliminarsaluditos
Que tuas janelas sejam sempre abertas para momentos sublimes como tuas palavras...
ResponderEliminarFeliz sexta feira
Miriam
Olha que ela é um bom ombro, e um bom ouvido para ouvir. A escrita... alivia-nos, por vezes :)
ResponderEliminarQue tudo o que contemples seja maravilhoso!
Beijinho*
Acho que todos nos debruçamos em janelas de ilusão.
ResponderEliminarMas o chão de realidade continua lá, bem debaixo nos nossos pés.
Deixo um abraço
Existem janelas que nos refrescam a alma... a fuga duma nua e crua e por vezes triste realidade...
ResponderEliminarUm beijito grande e um bom fim de semana
É verdade, meu amigo...E o fazes de maneira tão bela!
ResponderEliminarLindo e harmonioso fim de semana.
Beijo
Desta janela jorra luz!
ResponderEliminarGostei do poema...
Bom fim-de-semana.
Juani
ResponderEliminarEs verdad.
Hay que hacerlo.
Fin de semana con sol
Miriam
ResponderEliminarAs minhas janelas, têm o mesmo olhar do teu comentário. Sinto-me agradecido-
Beijo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarSol da meia noite
ResponderEliminar...e muitas vezes, nem o sentimos.
Uma verdade imensa...as tuas considerações.
Beijo
Aran
ResponderEliminarNem todos os frescos das aragens, são bonançosos...
Como tu entendes as realidades de janelas abertas, por necessidade de ar fresco e NOVO!
Beijinho amigo.
Sam
ResponderEliminarObrigado amiga. mas preferia fazê-lo de forma descontraida, alegre e acima de tudo positiva.
Este extracto de um momento é o reflexo de um cansaço intenso...à procura do nada...acredita. No meu trabalho, defronto-me com milhentas de soluções...e uma só é a realidade. Um puzzle, que tenho de gerir...com muito cuidado e até diplomacia....
Beijinho muito grande amiga
Paula Crespo
ResponderEliminar...jorra luz?
Quando o escrevi, jorrava uma incandescente força de desespero, porque tardava em fazer compreender, a simplicidade da solução.
Não é fácil gerir "filosofias" balofas :)))
Perdoa-me o desabafo!
Gosto muito da tua visita...
Beijinho
Peregrina
ResponderEliminar...e nem imaginas quantas vezes, me socorro dela...a amiga escrita.
Obrigado pela tua contemplação.
Beijo grande
momentos... contemplativos.
ResponderEliminardifícil de comentar este seu desabafo... de tão intenso.
a imagem, só lá falta o vulto do Outono... lembrou-me (tanto) um quadro do "Raínha Sofia", frente ao qual, no passado dia 1, estive parada, muda, e de sorriso estampado, por lagos minutos "Rapariga à janela, 1925. Salvador Dali"
bom fim-de-semana
um sorriso :)
mariam
(tenho sido pouco assídua... mas a falta de tempo, não me tem permitido!sorry.)
Mariam
ResponderEliminarVem sempre que possas...a minha porta de amizade está sempre aberta.
E a tua contemplação é a verdade de um momento também difícil, em que de fato e gravata, sentei-me no chão do gabinete... desolado e desabafei.
Lá fora, sentia os ecos de dúvidas que tinha de apaziguar...
Depois o medo (e tenho) de falhar...
Tens razão, não era Outono, nem vulto...apenas o nº ???de cidadão cansado .
E...quem me dera, ter um quadro pela frente, ou uma estátua...ou um museu inteiro, para respirar cultura e esquecer "gestões e sinergias de low-cost incongruentes"
Beijinho...com sabor a cereja:)))
Uma janela é sempre uma saída se a alma não se encontra agrilhoada...Uma ave que não voa!
ResponderEliminarBelo poema atormentado!
Para ti Outono um beijo de libertação.
...Há dias assim...Outono.
ResponderEliminar.
Fiquei a matutar no coment que me deixou...e não tendo o dom da escrita...quero deixar aqui um simples recado ...
As tuas palavras Outono, perfumam sorrisos
e fazem nascer fontes cristalinas
nos corações áridos
Na urgência súbita das horas vazias
Não temos de desesperar
Pois sabemos que algures em ti Outono
Vamos achar a terra prometida..
.
maria loBos
Um abraço ...e está ai o Outono :)
porque contemplamos o nosso interior para melhor apreciarmos o que nos rodeia...
ResponderEliminarGostei do que me é dado contemplar. :)
Olá meu doce amigo.
ResponderEliminarQue belo pema .
Abra janela de sua vida , deixes a renovação penetrar.
Esqueças as angústias e os dissabores.
Grite para o interior de sua alma, e absorva toda luz que ele te emana.
Beijos amigo e fique na doce paz.
Regina Coeli
que belo outono há aqui!
ResponderEliminarlindas as tuas palavras.
passarei por estes telhados outras vezes. :)
...tão bom quando podemos brincar com as palavras e assim deixar que estravaze a alma...bjs, e bom fim de semana pra ti...
ResponderEliminarVerónica
ResponderEliminarAmiga. Estou sempre libertado. Obrigado pelo teu beijo e símbolo de apoio.
Mas, há sempre um mas...como diz o poeta...a vida tem incongruências difíceis de explicar e, logo áinda mais dificil de viver.
Não resisti e desabafei.
Beijinho.
Parapeito
ResponderEliminarJá me habituei a este parapeito bonito de esperança.
São brisas sempre frescas que me fortalecem.
Um sincero obrigado, pela vista de amizade.
Beijo.
Tb
ResponderEliminarQuem não contempla...o constante evoluir da vida?
Pena tenho, que muitas vezes veja (leia-se sinto) o tal vazio inexplicávrel.
Um abraço.
Regina
ResponderEliminarFiz exactamente isso. GRITEI !
Estou melhor.
Obrigado do fundo.
Beijo.
Felinea
ResponderEliminarApesar de ser Outono...transporto-me sempre ao longo das quatro estações do ano...com a música alusiva e o embalo de quem gosta da vida!
Um abraço. Volta sempre.
Vivian
ResponderEliminarGostei da tua definição.
Brincar com as palavras...vou tentar!
Beijinho muito amigo.
Belíssimo texto, Outono.
ResponderEliminarParabens.
Um abraço
Adoro janelas!
ResponderEliminarAbertas de preferencia.
Eu, às vezes, também pego na máquina e vou por aí. Será talvez a mesma necessidade que tens com a escrita. Beijinho
ResponderEliminarEu, às vezes, também pego na máquina e vou por aí. Será talvez a mesma necessidade que tens com a escrita. Beijinho
ResponderEliminarJPD
ResponderEliminarObrigado amigo.
Não é fácil...construir um texto, num estado "febril" e stressante.
Mas nele( o texto ) está toda uma realidade de sentir, no momento.
Abraço
Cleo
ResponderEliminarTambém eu. Ar puro. Satisfação plena do ser e estar...
Manuela
ResponderEliminarAí está outro exemplo. Que admiro.
Só que eu não posso "fugir"...
Beijinho.