Bala perdida...
Lá fora, corre-se no tempo perdido do vazio...
Envolto, no simples olhar distante da incerteza
Da guerra tormenta, multiplicadora pérfida
E nas feridas expostas por sarar...
Espreita-se a esperança de um silêncio...
Página branca de notícia crível esperada,
Acordo hipnotizado, viciante e demagogo
Das esferas geográficas sem fronteiras.
Hoje...talvez amanhã...ou depois...
Espera-se ser descoberto vítima faminta...
Mártir de mãos erguidas aos poucos...
Imagens, sons, escuros gélidos e sórdidos,
Alvéolos loucos de caprichos volúveis...
E bandeiras rasgadas de sangue fingidas!
in - Poemas(OUTONO) 2007
retribuindo (e desculpa a demora. tenho andado um pouco afastada),
ResponderEliminargostei muito de ler.
abraço
Gracias, por tu comentario en mi blog, puedes volver siempre que tu quieras, a mi me gusta venir al tuyo y entretenerme en leer tus post
ResponderEliminarsaluditos
Olá Outono!
ResponderEliminarSempre bom ler-te....sempre!
Beijo terno
E nas feridas expostas por sarar...
ResponderEliminarEspreita-se a esperança de um silêncio...
..................
GOSTO
Gosto mesmo deste escrito
deste poema
deste desabafo
bala perdida...palavra dorida
ResponderEliminarfingidas as bandeiras ou o sangua vermelho?
gostei muito
beijos
Lá fora...
ResponderEliminarou cá dentro...
quantas vezes as nossas palavras
não são balas perdidas
que acertam no centro?
Estou contigo!
Primeiro que tudo o Amor!
Toda a espécie de guerra ou guerrilha pode matar de muitas maneiras!
Bjs
Tufa tau
ResponderEliminarPedir desculpa....porquê? Fica descansada...estás SEMPRE à vontade!
Gostei da tua visita.
Juani Lopes
ResponderEliminarGracias, por tu visita. Me encanta.
Puedes volver siempre.
Saluditos.
Som do silêncio
ResponderEliminarO teu som...é tão puro.
Gosto-te.
Beijinho.
Cleo
ResponderEliminar...e eu gostei das tuas palavras.
Sabes ...? Este escrito, é um grito pessoal. Foi escrito por ver crianças indefesas...maltratadas pela guerra. E ...pior ainda, ver guerreiros com pouco mais de oito anos de idade. O meu grito é uma migalha...que seja um começo.
Carla
ResponderEliminarComo gostaria de não ter escrito este grito! Como gostaria de não ler os vossos comentários, por esta causa...mas o mundo é redondo, e há muitas mentes quadradas!
Obrigado pelo teu carinho, e pelo presentinho. Beijinho muito amigo!
Perla
ResponderEliminarAinda bem que estás comigo neste grito.
Beijinho, nunca perdido, para ti.
O que é extraordinario nos gregos é que demonstraram à saciedade que é possivel fazer a guerra e escrever poemas inesquecíveis... mesmo ate sobre ela mesma.
ResponderEliminarO teu poema não ultrapassa essa questão mas não deixa de ser bom.
Outono
ResponderEliminarBem fazia essas palavras ao meu Brasil tão cheio de tristezas e balas (palavras) perdidas...
Bjusss de muito carinho
JPD
ResponderEliminarUma grande verdade.
Obrigado pela crítica positiva.
Um abraço.
Mirmorena
ResponderEliminarA todo o Mundo...amiga!
Beijinho grande!
Uma grande mensagem...
ResponderEliminarSabes em tempos vi um programa onde ensinavam crianças a manejar armas e a disparar contra o "inimigo"... em vez de ensinar outas coisas mais próprias e adequadas a uma crinaça...
Na verdade parecia mais uma espécie de lavagem ao cerébro... Como se elas soubessem distinguir e pudessem escolher do certo e do errado!!!
Na verdade essa opção era lhes retirada!!!
Imagina um sorriso inocente duma criança... ser uma autêntica bomba ambulante ou uma disparo de uma arma!!!
E se caso fosse inocente... como que um adulto/soldado nessas circunstâncias poderá adivinhar???
Guerra é sempre guerra... e afecta sempre gentes inocentes... é ódio, descrença, destruição, sangue e lágrimas, é o poder na sua forma mais negativa!
É o horror duma humanidade que não existe!
Jinhos
Belos e sentidos versos...
ResponderEliminarBeijos de luz!!!
Outono,temperatura amena, céu com uma inigualavel tonalidade de azul, epoca de cultivar amores....
ResponderEliminarTuas poesias tem a suavidade do outono, a beleza e as cores do outono expressa em cada palavra...
Abraço!!!
um dos teus melhores textos!
ResponderEliminarNÓBEL!!
ADOREI...
abraços
grande título e bela imagem, forte!!
Outono...Outono!!!
ResponderEliminarLindo o teu poema! "Espreita-se a esperança de um silêncio..." Um verso cheio de significado, realismo que nos toca por dentro.
Adorei este teu escrito, este teu desabafo, ao que me junto, se não te importas! Unamos nossas almas nesta esperança que não pode ser utopia...um dia a PAZ chegará!
Obrigada pelos teus "mimos", obrigada por me escreveres...adorei o teu comentário! Ainda não tinha respondido, porque tenho andado com problemas de saúde...
Um abraço de estrelinhas*
Fanny
Acordo hipnotizado, viciante e demagogo
ResponderEliminarDas esferas geográficas sem fronteiras.
Outro poema soberbo.
Beijinhos
Estimado Amigo:
ResponderEliminarAs guerras são usurpadoras de vidas humanas. Acabam com elas cruelmente.
Quantas existências extinguem?
Crianças e mulheres.
Uma só bala ceifa vidas de forma injusta e violenta.
Belo entendimento e admirável poema.
Sensíveis palavras sobre as balas do mal que apagam todos os sonhos puros e belos. Merece um digno elogio pela sua forma de se expressar. Fá-lo com sentimento.
Tem uma apurada capacidade poética que cativa e prende.
Gostei muito.
Abraço amigo de estima e respeito sinceros.
Sempre a admirá-lo
pena
Aran
ResponderEliminarJá aqui o comentei. É muito triste, vermos os inocentes da guerra, ora guerrilheiros, ora vítimas. Todos inocentes.
As guerras, são um pesadelo. Incrível, ainda há quem diga que as guerras são necessárias...
Obrigado pelas tuas palavras.
Acompanho-as.
Beijonho
Seria um mundo azul, se o grito guerra acabasse...
ResponderEliminarAinda tenho esperança..se bem que ténue.
Beijinho.
Zek
ResponderEliminarComentário muito amigo.
Soube bem, sentir esse lado crítico positivo.
um abraço
Eduardo
ResponderEliminarAmigo...exageraste...perdoa-me, mas escrevi o meu sentir e o meu grito.
Custa-me ver lutas estúpidas...e isto não faltar à coragem, ou ter falta de coragem.
Custa-me ler, que o mundo tem um poder bélico, capaz de o destruir quatro ou cinco vezes...não será uma estupidez?
Um forte abraço, pela tua amizade.
Fanny
ResponderEliminarE das estrelinhas azuis, saíu um poema doce, e uma voz solidária...
Sinto-me honrado, com a tua união, e o teu apelo...
Beijinho, muito grande e terno.
Clara
ResponderEliminarLer a tua escrita, significa dizer...um milhão de sentimentos de gosto imenso.
Obrigado. E estou emocionado.
Beijinho.
Amigo Pena
ResponderEliminarTento. Tento...nem que uma migalha seja, combater o ruído do indesejado.
Tento. Tento apelar...a outros corações.
...e por vezes sinto-me tocado com as respostas...
Um abraço muito amigo, e um obrigado pelo apoio.
espreitar a esperânça de um silêncio...
ResponderEliminarhoje...talvez amanhã...ou depois...
"bala perdida é como atirar no escuro e acertar o alvo" lindo, bjks
Li algures que a guerra é a unica maneira que o homem descobriu para matar sem punição. Fiquei a pensar!
ResponderEliminarSempre bom ler os teus poemas.
Beijo
Fiquei um pouco chocada, mas a coisa é assim mesmo. Desculpe-me, mas tive de fazer um novo post hj, tão perto do anterior, porque essas resenhas serão publicadas pela USP dentro em breve, então tenho que correr. Peço a sua compreensão e que vc ponha um comentário, caso contrário não haverá publicação.
ResponderEliminarwwwrenatacordeiro.blogspot.com/
não há ponto depois de www
Um beijo,
RENATA MARIA PARREIRA CORDEIRO
Fada Azul
ResponderEliminarComo já comentei, gostaria de não poder receber elogios, porque não tinha necessidade de escrever gritos de revolta...
Um obrigado fundo, pelo tua companhia.
Beijo.
Manuela
ResponderEliminarTambém li esse artigo. Guerra onde a vingança é lei...enfim!
Beijinho grande pela partilha das tuas palavras.
Querido Outono,
ResponderEliminarestou de volta saudosa deste canto que tanto me encanta e leva a reflexões e emociona-me, como este post. A voz tem eco, meu querido. E jamais deveremos nos calar o que nos causa indignação. Mesmo uma prece silenciosa é um ponto de de luz no Cosmo.
*Li no blog de Maria que será vovô. Ah que alegria compartilhada! Desde já parabenizo-o e desejo a esta criança que chega muita saúde e proteção divina.
Grande beijo, doce Outono.
Renata.
ResponderEliminarTodos nós nos chocamos ciom esta estupidez de conflitos armados...sem razão ou nexo.
Obrigado pela partilha de palavras.
Já visitei o teu blog...delicioso.
Desnuda
ResponderEliminarQue bom tê-la de volta.
Que bom sentir o teu coração bater ao lado do meu, num apelo à paz.
Que bom saber de amigos que se preocupam...com os amigos.
Beijinho grande.
belo, forte e corajoso grito... este seu poema...
ResponderEliminarum sorriso (triste):)
Mariam
ResponderEliminarObrigado...muito sentido. Acompanho-te na solidariedade.
Beijinho Amigo