OLHOS MAR
deixo apenas que os teus olhos mar
sejam a calçada do meu seguir
e as tuas mãos nascente
a fonte que alimenta o meu anuir
de um beijo escrito
frente ao infinito corporal
enchente de espuma amor
e sabor de manhãs framboesa
deixo apenas que o teu abraçar
seja o alicerce de um grito mel
raiz de um dizer flor
mesmo nos invernos frios
na lenha que aquece o romper
no segredo dos lábios carícia
nos cabelos de etéreas seduções
no caminho...seguro...onde caminho
4 comentários:
Lindooooooooo, Poeta!
Gosto muito!
Tudo bem conjugado num "deixar" de entrega e esperança.
Beijo e bom fim-de-semana!
Vanda
VANDA
Beijo grato pela simpatia!
Um poema forte e de grande cumplicidade física e emocional , em que o corpo, os gestos, em resumo, o amor é rota, é rumo.
Amigo,
Que extraordinário poema em que se sente o pulsar do amor que se faz caminho e vida.
Bjs
Ailime
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