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quinta-feira, fevereiro 23, 2012

AUSENTE




quase brincadeira de menino ávido
o vento baila com as folhas do meu diário
e apaga as palavras que não existem
como um passar indiferente
resto-me na calma do tacto para lá do mar
enquanto tento neste lugar oposto
ouvir as rimas apócrifas que nem ousaste
e os sorrisos que esqueceste por querer
nas carícias que ousas dizer oníricas
nas liberdades evocadas de ti como segredos
na altivez da censura como argumento
no esgrimir pendular do insensato
que o rasgo do teu longe casulo
seja um partir onde te banhes feliz
por aí nesse talvez do teu tempo
porque o meu sempre foi teu
e nunca o avistaste ou sequer ancoraste


in MOMENTOS – José Luís Outono – 2010 – ( a publicar)

6 comentários:

Gisa disse...

Os tempos, às vezes, são descompassados.
Um grande bj querido amigo

OceanoAzul.Sonhos disse...

Nesta tua ausencia, as palavras surgem e invadem os sentires daqueles que passam para te ler...

Magnifico meu amigo
bjs
cvb

Paula Barros disse...

Vim pelo blog de Maria, estou lendo vários poemas, olhando várias fotos.
Aprecio os seus trabalhos.


Nem sempre o nosso tempo é o do outro, e existe os desencontros, ou não existe os encontros.

OUTONO disse...

GISA

Os tempos são grandes ensinamentos também...

Beijo.

OUTONO disse...

OCEANO AZUL

Ausências de tempos...nunca de alma...ausências apenas sentidas...

Beijo.

OUTONO disse...

PAULA BARROS

Agradeço a presença...e a amizade bem forte à Maria.

De facto asim é...

Grato pelo apoio. Beijo.